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Paulo Augusto

sexta-feira, 2 de março de 2012

Os dez piores alimentos para o corpo humano



A nutricionista Michelle Schoffro Cook, lista quais são os 10 piores alimentos para o corpo humano ou como transformar o ser humano em uma bola de carne doente. Neste caso, eles engordam e podem matar. Se não matarem vão diminuir toda espécie de performance a que você ja se acostumou ou vão te deixar bem doente... não já, mas em um futuro proximo! Industrias alimenticias e seus executivos pensam apenas em ganhos, mesmo que hajam nutricionistas competentes na empresa, as ordens vem de cima, baratear os custos para aumentar a margem de lucro. E quem perde a saúde com isso?

10º lugar: Sorvete: Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista Michelle Schoffro Cook adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e de saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.

9º lugar: Salgadinho de milho: De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos, a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento pode causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso e irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.

8º lugar: Pizza: A nutricionista Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas com farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

7º lugar: Batatas fritas: Contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, mas também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo.

6º lugar: Salgadinhos de batata: Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.

5º lugar: Bacon: Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.

4º lugar: Cachorro-quente: Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, também nos EUA, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebês. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.

3º lugar: Donuts (rosquinhas): Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essas substâncias estão relacionadas a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contêm, em média, 300 calorias cada.

2º lugar: Refrigerante: Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista. Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.

1º lugar: Refrigerante Diet: “É a minha escolha para o pior alimento de todos os tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte “Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.



Bom, é isso pessoal, acredite quem quizer, mas pode-se tambem acreditar-se nas industrias de alimentos que faturam bilhões por dia e estão pouco se incomodando com você.

Quadro horário: saiba como organizar o tempo de estudo para concurso público

Para muita gente, agora que o carnaval acabou é que o ano começou de verdade e com esse início de ano, começam também novos desafios, novos concursos, novas etapas da vida e as tradicionais resoluções de ano novo. Para ajudar esses que só estão engrenando agora e muitos outros concurseiros a começar o ano e os estudos com o pé direito, falarei na coluna de hoje sobre a montagem e a importância do quadro horário.

Uma das perguntas mais recorrentes em minhas palestras e pelo contato do meu site é, sem dúvida alguma, qual deve ser a quantidade de horas recomendada e ideal para assegurar um estudo de qualidade e a aprovação? A resposta que sempre dou é: “a quantidade de horas que você tiver disponível para o estudo”, porque não existe fórmula mágica para ser aprovado em um concurso, o que existe é muito trabalho, muito esforço, muita dedicação e motivação para transformar sua vida e servir ao público.

Dois dos principais valores para a boa administração do tempo são a flexibilidade e a responsabilidade e estes estão relacionados, diretamente, à criação de seu quadro horário. As duas dimensões especificadas se remetem, respectivamente, a conseguir adaptar-se às disponibilidades de horário e poder montar, livremente, o horário de estudo (modificando e substituindo as tarefas conforme a necessidade) e cumprir e respeitar os horários, de saber que sem esforço e algum sacrifício não é possível obter resultados.

Mas, afinal, o que é um quadro horário?

Todos sabem o que é um quadro horário, mas poucos se dedicam a sua montagem. Ele é uma das mais eficientes formas de organização de tempo por conseguir deixar visível as horas disponíveis para realizar suas atividades. Objetivamente trata-se de uma tabela com linhas e colunas – sendo as colunas os dias da semana e as linhas as horas do dia – nas quais você preencherá as atividades que realiza levando em consideração as horas livres. Essas horas livres podem ser convertidas, futuramente, em horários de estudo. Por exemplo, você vai para o trabalho/curso/faculdade/escola de ônibus? Quanto tempo dura a viagem? Se for de 30 minutos, você acaba de descobrir 1h de estudo, por dia, que não pode passar despercebida.

Como sei se estou dividindo certo o meu horário?

Preocupo-me bastante com respostas de certo ou errado, porque em preparação para concursos não existe certo ou errado e sim adequado ou inadequado para cada concurseiro. O melhor quadro é aquele com o qual você se sente mais confortável e aquele que você realmente irá respeitar. Mas existem alguns padrões que devem ser sempre levados em consideração. Vamos a eles.

Na montagem de seu quadro horário, você identificou tempos “quebrados”, nesses horários, você inseriu alguma atividade complementar ao seu estudo? (Leitura de jornais, informativos, rever mapas mentais etc.); Definiu o tempo vago que será convertido em tempo de estudo? Procurou fazer outras otimizações (colocar algumas contas em débito automático ou pagá-las pela internet para evitar ir ao banco, fazer comida para alguns dias, dirigir ou se exercitar ouvindo a matéria ou um áudio livro sobre a matéria etc.) Levou em conta tempo de sono e descanso diário e semanal? O tempo de estudo é compatível com seus objetivos e dedicação? Não adianta ter 12 horas de estudo disponíveis e não se dedicar ao estudo, divagar para o que poderia ou gostaria de estar fazendo. Por vezes, 2 horas é mais do que o suficiente. Mas, de maneira geral, 15 minutos de estudo não são o bastante para garantir sua aprovação tão cedo.

O próximo passo da montagem de seu quadro horário é, justamente, separar as matérias. Ou seja, fazer um quadro horário de estudo.

Como organizar as matérias?

Após definidas quantas horas você tem para estudar, liste as matérias que cairão na prova/concurso e estabeleça uma hierarquia baseada exclusivamente no gosto. Se você gosta dela, se não gosta, se é indiferente. Não vá taxando as matérias, apenas separe. Note que aquelas com as quais se identifica menos, normalmente, são, também, as que você menos sabe e, por isso, merecem mais atenção.

Algumas matérias são essenciais em todos os concursos, como língua portuguesa. Quase todos os concursos, hoje em dia cobram direito e Constituição Federal é uma matéria essencial. O ideal é dividir as matérias por blocos de uma hora e revê-las o maior número possível de vezes em uma semana. Se você ainda não sabe quais são as matérias mais importantes, confira no edital que você deseja, se há algum tipo de peso distinto para as matérias e em quais você deve investir um pouco mais de blocos de tempo.

Em meu site você terá acesso a outras instruções e exemplos de como montar o seu quadro horário e de como distribuir as matérias. Fique a vontade para montar e explorar as possibilidades que esse ano reserva para você. Não se esqueça que você é senhor do seu tempo e saber aproveitar isso é vital para uma boa preparação. Portanto, mãos à obra e bons estudos!

William Douglas
William Douglas é juiz federal, professor universitário, escritor e conferencista.
Foi primeiro colocado em diversas seleções.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Check-up do seu bolso: 20 dicas para você colocar a vida financeira em ordem

Faltam pouco mais de dois meses para o fim do ano e os especialistas em finanças pessoais sugerem que o consumidor já comece a se planejar para os gastos extras de dezembro (com festas, presentes e viagens) e de janeiro (com impostos e escola dos filhos).

Esse é um bom momento, também, para rever o orçamento, cancelar serviços que não são mais necessários e começar, finalmente, a fazer algum tipo de investimento.

O UOL consultou especialistas de diversas áreas que listaram algumas das providências que podem ser tomadas para que o consumidor comece 2012 gastando menos.

"Buscar a saúde financeira é como fazer um regime: é preciso ter disposição e força de vontade", diz Liao Yu Chieh, professor do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa.

A aproximação do fim do ano é um bom momento para o consumidor atualizar sua vida financeira. É hora de rever algumas contas, cancelar serviços que não são mais usados e começar, finalmente, a reservar uma parte do salário para uma viagem ou para a aposentadoria. Especialistas ouvidos pelo UOL dão dicas de como fazer um check-up do seu bolso.

1 - Comece a anotar seus gastos
Se você ainda não tem o hábito de anotar seus gastos, esse é um bom momento para começar. "Anote todas as receitas e todas as despesas, fixas e variáveis, em um caderno ou uma planilha no computador", sugere o gerente de comunicação do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Carlos Thadeu de Oliveira. Para não perder o controle do cartão de crédito, confira os lançamentos futuros pela internet

2 - Prepare-se para gastos extras
Comece desde já a separar dinheiro para os gastos de fim de ano (compras, viagens, festas) e para aquelas despesas que aparecem todo começo de ano (carnês de IPTU e IPVA e gastos com material e matrícula escolar). "É interessante reservar parte do 13º salário agora para esses gastos", aconselha o diretor do Comitê de Economia da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

3 - Planeje sua viagem de férias
Se você já sabe o mês em que vai sair de férias, por que não começar a procurar pacotes e passagens agora? Uma pesquisa feita pelo Nectar (Núcleo de Economia dos Transportes) do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) mostrou que, para quem parte do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), a compra da passagem com 60 dias de antecedência pode representar um desconto de até 55% no preço.

4 - Corte o limite do cheque especial
Muita gente costuma incorporar o valor do cheque especial ao do salário. Esse hábito leva facilmente ao descontrole financeiro, já que quem usa o limite do especial paga juros altos (8,23% ao mês, segundo a Anefac). A sugestão de Carlos Thadeu de Oliveira, do Idec, é que o limite seja cortado --de uma só vez ou aos poucos. Em caso de necessidade, é melhor optar por empréstimo pessoal dos bancos, que tem juros mais baixos (4,47% ao mês).

5 - Renegocie suas dívidas
Quem tem dívidas no cartão de crédito deve tentar uma renegociação com a operadora. "Os únicos juros que não têm caído são os do cartão", diz o diretor do Comitê de Economia da Anefac, Roberto Vertamatti. Em setembro, a taxa era de 10,69% ao mês, ou 238,30% ao ano. "Se a renegociação com a operadora não for possível, vale a pena fazer um empréstimo bancário, que tem juros mais baixos, e quitar o cartão, trocando uma dívida pela outra".

6 - Cancele alguns dos seus cartões
Avalie se vale mesmo a pena ter vários cartões de crédito, que representam o pagamento de diferentes anuidades. Para o gerente de comunicação do Idec, Carlos Thadeu de Oliveira, ter mais de um cartão pode ser interessante se o consumidor recebe o salário em partes (um adiantamento no dia 15 e o resto no fim do mês, por exemplo), porque isso ajuda a distribuir as despesas. "Caso contrário, a possibilidade de perder o controle é grande".

7 - Reveja seu pacote de tarifas
Quem tem conta corrente paga de R$ 3,35 a R$ 55 mensais por pacotes de tarifas, dependendo dos serviços oferecidos, segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Para quem movimenta pouco a conta, o cancelamento do pacote pode valer a pena. Isso porque as instituições são obrigadas a oferecer uma quantidade mínima de serviços gratuitamente (quatro saques, dois extratos e dez folhas de cheque por mês, por exemplo).

8 - Faça um plano de previdência
Comece a se planejar para sua aposentadoria contratando um plano de previdência privada. "Dá para começar com pouco e ir ajustando o valor com o tempo", diz o presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguro do Estado de São Paulo), Mário Sérgio de Almeida Santos. Se a contratação for feita ainda este ano, já dará direito a abatimento no Imposto de Renda de 2012 (o plano PGBL permite a dedução de até 12% da renda bruta anual do contribuinte).

9 - Invista no futuro de seus filhos
"Poucos se preocupam com o amanhã", diz Roberto Vertamatti, da Anefac. Mas esse é um erro que pode ser corrigido a qualquer tempo. "Abra uma poupança para seu filho, comece a colocar uma pequena quantidade de dinheiro por mês na conta, como R$ 10, R$ 20, e tente fazer disso uma prática comum", sugere. "Isso resulta na conscientização das crianças e da família com relação ao dinheiro".

10 - Comece a investir parte do salário
Reserve uma parte de seu salário para um investimento. "Uma opção para quem nunca investiu são os títulos de renda fixa ou os títulos públicos do governo por meio do Tesouro Direto", diz Roberto Vertamatti, da Anefac. A renda fixa também é a sugestão de Liao Yu Chieh, professor de economia do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. "Mesmo a poupança é sempre um bom começo, porque dá mais segurança".

11 - Reavalie seus investimentos
Nesse momento de crise, é interessante reavaliar seus investimentos. "É preciso pensar no longo prazo", diz o professor de finanças Liao Yu Chieh, do Insper. "Não é hora de vender ações." Roberto Vertamatti, da Anefac, concorda: "O mercado vai continuar instável. Então, quem tem investimento em Bolsa deve deixar o dinheiro lá".

12 - Avalie a utilidade das milhagens
Operadoras de cartões de crédito e companhias áreas costumam alardear as vantagens de seus programas de milhagens, mas muitas vezes o consumidor paga caro por isso --as anuidades de cartões que dão mais pontos são mais caras e algumas empresas cobram taxas pela participação nesses programas. As milhagens compensam para quem viaja muito e tem o hábito de acompanhar os extratos, já que têm prazo de validade.

13 - Avalie a utilidade dos cartões de loja
Será que vale a pena ter a carteira recheada de cartões de fidelidade fornecidos por lojas, supermercados, pet shops? "Os cartões são feitos para forçar a pessoa a consumir mais nas lojas, porque muitas vezes o pagamento da fatura tem de ser feito lá", diz Carlos Thadeu de Oliveira, do Idec. Fique apenas com aqueles que realmente dão algum tipo de desconto ou vantagem de parcelamento que seu cartão de crédito não oferece.

14 - Renegocie o serviço de TV por assinatura
Muitas empresas de TV por assinatura lançam pacotes mais baratos para atrair novos clientes no fim do ano. Isso pode acabar fazendo com que você, que é cliente mais antigo, acabe pagando mais do que o cliente novo pelo mesmo serviço. "Promoções desse tipo não são ilegais", explica Carlos Thadeu de Oliveira, do Idec. "Mas são uma boa oportunidade para você tentar negociar com a empresa um desconto na sua mensalidade".

15 - Diminua suas contas de serviços essenciais
Nunca é tarde para começar a economizar na conta de luz (comprando lâmpadas mais econômicas, tirando os aparelhos elétricos do modo stand-by e trocando os eletrodomésticos por outros que consomem menos energia). Para economizar água, evite banhos demorados e conserte vazamentos --ambas são atitudes que geram economia para o bolso e benefício para o meio ambiente.

16 - Corte gastos com telefone e internet
Avalie a possibilidade de contratar um combo (pacote que inclui serviço de telefonia, internet e TV por assinatura), que costuma ter bom custo-benefício. Além disso, se seu plano de acesso à internet tem uma velocidade altíssima, mas você passa o dia fora de casa, pode valer a pena mudar o contrato por um mais barato, sugere a supervisora institucional da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), Polyanna Carlos Silva.

17 - Analise as vantagens do seu plano de saúde
Se você está insatisfeito com o serviço prestado pela sua operadora de plano de saúde, você pode mudar de operadora lançando mão da portabilidade de carência (período em que o consumidor não tem acesso a determinados serviços). Para mudar de empresa sem precisar cumprir carência, no entanto, você tem de optar por um plano de mesma faixa de preço e mesma abrangência geográfica. Mas a regra vale só para planos individuais contratados após 1999.

18 - Mude as datas de vencimento das suas contas
As empresas que prestam serviços de telefonia fixa e celular, água, gás e energia são obrigadas a fornecer ao consumidor, dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais de vencimento da conta. Veja quais são as datas disponíveis e concentre o vencimento sempre perto da data de recebimento do salário. Isso ajuda a organizar o orçamento e evita o pagamento de juros e multas por causa de eventuais atrasos.

19 - Reveja seus seguros
Reserve um tempo para analisar os contratos de seguro que você possui. Se seu filho tirou carteira de habilitação agora e vai passar a usar seu veículo de vez em quando, é preciso incluir essa possibilidade na sua apólice. Da mesma forma, se você reformou a casa ou adquiriu bens de grande valor nos últimos meses, é preciso rever o contrato (se você vai viajar no fim do ano, é importante que os valores para cobertura de roubo e danos elétricos estejam atualizados).

20 - Contrate um seguro de vida
Se o único seguro que você tem é o do seu automóvel, analise a possibilidade de contratar um seguro de vida. "É um produto que todos deveriam ter", diz o presidente do Sincor-SP, Mário Sérgio de Almeida Santos. "Especialmente quem está iniciando uma vida familiar, casando ou tendo filhos", diz. Esse tipo de seguro dá à família cobertura em caso de morte ou invalidez permanente, por exemplo.

Aiana Freitas
Especial para o UOL Economia, em São Paulo

Fonte: www.economia.uol.com.br

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Planejamento estratégico: como aplicar à sua vida

Planejamento estratégico é um conjunto bastante complexo de disciplinas inter-relacionadas, geralmente aplicado a organizações de médio ou grande porte e considerando períodos de tempo extensos. Sua intenção é estabelecer um direcionamento a ser seguido pela empresa, para alcançar a missão definida por ela – mas você também pode aplicar seus princípios à administração de seu dia-a-dia.

Para adoção em nível individual, os métodos do planejamento estratégico podem ser complexos demais, a ponto de não valer o esforço de sua adoção por completo. Ainda assim, você pode considerar a adoção de uma parte importante dele, que embora não seja fácil, é simples de compreender: a definição de missão, o desdobramento em objetivos e o alinhamento das ações.

Formulação de objetivos, plano de metas e indicadores

Após a análise interna e externa, você já terá condições de fazer o desdobramento estratégico, definindo objetivos e metas. Todos eles devem ser congruentes – ou seja, alinhados entre si pela missão e visão que você definiu, considerando seus princípios e valores, e levando em conta as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças identificadas na análise. Idealmente, eles também devem ser ordenados ou hierarquizados, considerando os mesmos atributos acima.

Uma forma de dividir seus objetivos e metas é adotar a organização por períodos – por exemplo, planos semestrais ou anuais. Como qualquer instrutor de dietas, exercícios ou finanças pessoais pode lhe explicar, os objetivos de médio e longo prazo tendem a ser melhores para o planejamento, mas devem ser acompanhados de metas intermediárias que sirvam para a avaliação e eventual correção de curso, fazendo uso de indicadores previamente definidos.

Para exemplificar: se você definiu a qualidade de vida como um de seus valores ou como parte de sua visão, alguns possíveis objetivos de longo prazo podem ser mudar-se para longe da cidade grande, capacitar-se para um trabalho que permita viver em uma cidade menor (e na praia, ou no campo, por exemplo), e alcançar o peso ideal para a sua altura.

Neste contexto, algumas metas podem ser: acumular o capital necessário para mudar-se para a cidade de destino, mudar para um emprego que permita futuramente residir lá, capacitar-se no SEBRAE para aumentar a chance de ser bem-sucedido ao abrir uma pousada, ou passar a fazer exercícios 50 minutos por dia, 4 vezes por semana.

E os indicadores são as formas de medir se as metas e objetivos estão sendo atingidos. Os naturalmente numéricos em geral são óbvios: número de quilos perdidos, número de horas por semana na academia, saldo da poupança destinada a comprar a casa na nova cidade. Quando o indicador não é numérico por natureza, você precisa encontrar uma forma de reduzi-lo a critérios objetivos. O importante é que os indicadores sejam definidos de antemão, bem como os níveis deles que constituirão o sucesso em cada uma das metas (por exemplo: o sucesso na meta do peso ideal será atingir e manter o peso de 88kg) – e que sejam acompanhados, e eventualmente revistos quando necessário, ao longo do processo.

Uma forma mais aprimorada de definir planos de objetivos e metas é fazê-lo por projeto. As organizações alcançam este nível de maturidade quando têm uma genuína necessidade de vencer a concorrência ou oferecer continuamente serviços de maior qualidade. Se você tiver uma vida estruturada o suficiente, pode adotar o planejamento por projetos, definindo objetivos, metas e indicadores para cada um deles.

Uma vez definidas as metas e os indicadores, você passa a ter de levá-los em conta em todas as suas atividades – ou seja, toda operação deve passar a ser orientada a atingir as metas e objetivos, sempre alinhadas à visão e missão, e atendendo aos valores definidos.

Completando o ciclo: acompanhamento da execução

Viver sua vida, ou o dia-a-dia da sua organização, torna-se um pouco mais trabalhoso (o termo para este acréscimo de trabalho é overhead) quando você passa a realizar acompanhamentos, buscar o alinhamento e de outras formas administrar o que acontece, de forma a buscar atingir uma visão.

Muitos esforços de planejamento fracassam devido às dificuldades que surgem após as definições: no acompanhamento e execução. Se você opta por planejar estrategicamente, precisa estar disposto a conviver com este overhead. Diversas técnicas podem ser usadas para reduzi-lo e torná-lo bem mais tolerável, mas cabe a você motivar-se e manter-se em sintonia com as suas próprias propostas.

Lembre-se sempre: todo este processo só tem chance de prosperar se você realizar o acompanhamento durante a execução, revisando sempre que necessário, e avaliando (e registrando, e aprendendo com os erros e acertos) ao final de cada projeto, ao atingir cada meta e cada objetivo. Caso contrário, serão palavras vazias e tempo perdido.

terça-feira, 28 de junho de 2011

5 passos para a saúde financeira


Conheça os seus números
Este é o primeiro passo. Os ricos têm a companhia constante dos números: renda, dividendos, patrimônio, cotações e grandes negócios são todos expressos em números. Quem deseja a Organização Financeira precisa conhecer os seus próprios números.

Se você está nesta fase provavelmente estará vivendo uma ou mais destas situações:

A) Incapacidade de fazer anotações financeiras: tenta controlar “de cabeça”; não preenche o canhoto do talão de cheques nem confere extratos bancários;
B) Não tem ideia de quanto paga em juros.

A dica é: passe meia hora por dia fazendo contas. Saiba tudo sobre os seus números e veja a diferença que isto vai fazer na sua vida.

Gaste menos do que ganha
O segundo passo é gastar menos do que recebe. Quem tenta manter um estilo de vida acima dos seus ganhos acaba endividado e com sérios problemas.

Se você está nesta fase, provavelmente:

A) existe uma planilha de controle, mas o resultado sempre é vermelho;
B) quando termina uma prestação você faz outra;
C) chega um dinheiro extra (13º salário, por exemplo) e desaparece em meio ao pagamento de dívidas.

A dica é: faça um orçamento anual. Você vai perceber que a despesa de 1 ano não é o mesmo que multiplicar a despesa de um mês qualquer por 12.

Elimine suas dívidas
Elimine mesmo, faça um plano para acabar completamente com as suas dívidas. Quem está nesta fase já conhece seus números, equilibrou o orçamento, mas continua com dívidas.

A dica é: pare de fazer dívidas novas e comece a antecipar o pagamento das atuais. Em pouco tempo você liquidará todas as suas dívidas.

Tenha dinheiro
Lembre-se que a diferença entre o rico e o pobre é o fato de possuir dinheiro.
Se você não consegue segurar uma nota de cinquenta reais na carteira, será muito difícil trilhar o caminho da riqueza.
Acostume-se a ter dinheiro. Dinheiro guardado, rendendo. Quem está nesta fase já conhece seus números, gasta menos do que ganha, eliminou suas dívidas, mas não consegue guardar dinheiro.

A dica é: faça o alvo de ter o montante que vá gerar uma renda equivalente a 10% do seu salário. Depois vá aumentando até chegar a 100%.

Valorize as pessoas
Lembre-se de que dinheiro chama dinheiro, mas não chama para um cineminha. A regra é amar as pessoas e usar o dinheiro. O dinheiro não pode ser um fator de stress, mas sim um gerador de estabilidade nos relacionamentos.

Valorizar as pessoas é:
A) Passar tempo com as pessoas: tempo é dinheiro;
B) Lembrar-se das datas importantes ao menos para falar ao telefone;
C) Viajar, dar presentes, investir em relacionamentos.

A prática destes cinco passos levará você à organização financeira e é claro, a um novo patamar de qualidade de vida.

*Samuel Marques, consultor financeiro do Portal Organize sua vida

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O QUE É PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL?


Planejamento financeiro pessoal é um processo de análise e projeção que visa otimizar a administração dos fatores que envolvem a geração e evolução de sua renda líquida e da gestão patrimonial. Considera os aspectos relevantes à condução e tomadas de decisão referentes a seus investimentos, suas despesas, a estruturação do patrimônio, de suas dívidas.

A elaboração de um planejamento financeiro pessoal tem por objetivo tornar realidade seus objetivos e sonhos, identificando-os adequadamente e estabelecendo horizontes para sua concretização, tais como: a aquisição da casa própria, garantir a educação dos filhos, fazer a viagem dos sonhos, investir de forma apropriada de acordo com o perfil pessoal, reduzir a carga de impostos, programar a aposentadoria...

O ciclo da vida tem várias fases, cada uma apresentando desafios e peculiaridades. Através do Planejamento Financeiro é possível identificar as oportunidades e dificuldades de cada uma, para antecipadamente definir com propriedade e tranqüilidade, estratégias para estar preparado para enfrentar cada situação apropriadamente.

O Planejamento Financeiro pode fazer mais por seu futuro do que 30 anos de trabalho duro.

O processo:

O Planejamento Financeiro é realizado observando-se as seguintes etapas:

1. Obtenção de informações e dados pessoais
2. Identificação do perfil e dos objetivos do cliente
3. Análise, estabelecimento e avaliação de pressupostos econômico-financeiros vis-à-vis as características intrínsecas do cliente, atuais e pretendidas
4. Desenvolvimento de projeções com sugestão de alternativas para o cliente
5. Implementação das recomendações
6. Monitoramento

A etapa 5, respectivamente, implementação das recomendações de estratégias e produtos são de exclusiva responsabilidade do cliente, assim como a escolha de contrapartes nos negócios, independente do possível oferecimento de referências.

Monitoramento, Revisões e Atualizações:

A etapa 6 de monitoração, bem como, eventuais revisões e atualizações futuras, decorrentes, ou não, de mudanças nas condições de vida do cliente, no mercado etc, serão objeto de nova prestação de serviços.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

disciplina - Não fique no meio do caminho

A disciplina influencia tudo o que você faz, por isso o seu desenvolvimento é fundamental para um bom profissional. Que tal tentar? Pare um pouco o seu trabalho, organize tudo, anote suas atividades em ordem de importância, estabeleça metas, abra mão de algumas coisas e tenha um objetivo. Pense que é por ele que você está fazendo esse sacrifício e que, mais tarde, o resultado poderá ser gratificante. Os autores do livro Os 12 fatores para chegar ao topo da sua carreira, Kevin Hogan, Dave Lakhani e Mollie Marti, explicam que a disciplina é o abandono do prazer e satisfação imediata em troca de uma oportunidade ou recompensa mais importante e valiosa no futuro. Eles contam que ela foi característica dos norte-americanos por quase 300 anos, mas, hoje, é algo raro e sua falta pode mudar totalmente o destino de uma pessoa e, até mesmo, de uma nação.

Sulivan França, diretor da Sociedade Latino Americana de Coaching, relaciona disciplina ao autoconhecimento. Se você não se conhece, não entende os valores, acaba não tendo ferramentas para desenvolver essa atitude. “Autoconhecimento é algo muito importante e a falta dele é uma das coisas que mais afeta a disciplina”, afirma. Ele comenta ainda que a correria do dia a dia, a concorrência e o modo como o mundo corporativo funciona são alguns dos fatores que atrapalham o desenvolvimento dessa atitude. “As pessoas estão focadas em determinadas situações que elas só se dão conta quando o prazo determinado para que aquilo acontecesse, não aconteceu. E aí o que elas fazem? Estipulam uma nova meta em um curto espaço de tempo, repetindo o comportamento e esquecendo-se novamente da importância da disciplina”, lembra.

França nos revelou as cinco perguntas fundamentais para ajudar você a melhorar sua disciplina ao realizar algo. Pergunte-se:

1. Por que eu quero?
2. Para que eu necessito disso?
3. O que vai me trazer de bom?
4. O que vou ganhar?
5. Por que é tão importante para mim?

Essas questões ajudarão você a encontrar o grande motivo para se tornar uma pessoa disciplinada. Seja perseverante! “A perseverança é o motor da disciplina. Persistir significa recusar-se a parar, manter um movimento inexorável em direção ao resultado. Se algo não sair conforme foi planejado da primeira vez, devemos continuar tentando de outras formas”, relatam os autores. Eles afirmam que a disciplina pode ser resumida em uma única palavra: “até”.

Fazemos até o fim. Com base no Guias de Estudo e Estratégias, criado por Joe Landsberger, publicado no site: www.studygs.net/portuges, elaboramos algumas dicas para você ter disciplina sempre:

Organize seu tempo – Planeje seu dia, determine um tempo para cada atividade e siga o que foi estabelecido.
Vantagem: será mais fácil se concentrar no que deve ser feito e evitar a procrastinação.

Diário da disciplina – Formalize o término de cada tarefa, assim você analisará o avanço de seu comprometimento.
Vantagem: com essa análise, você consegue dar ordem de prioridade a cada atividade que realiza e aprende o que é ou não importante relacionado ao seu tempo.

Comprometimento – Haverá dias em que você não conseguirá estabelecer metas e muito menos cumpri-las, mas não desanime. É um processo de adaptação, dê um tempo, pare um pouco e, só depois, recomece o que estava fazendo.
Vantagem: aumenta sua produtividade.

Aplique a disciplina em sua vida, casa e, principalmente, em seu trabalho, pois como dizia o pensador Jackson Brown Jr: “Talento sem autodisciplina é como um polvo de patins: há muito movimento, mas nunca se sabe se irá para frente, para trás ou para os lados”.

Abrir mão de um vício

Maurício Ramos aprendeu a ser disciplinado para deixar um vício de 20 anos: o cigarro. Ele passou por oito tratamentos e conseguiu. “Uma das dificuldades foi aceitar que eu teria de fazer exercícios físicos quando, na verdade, eu não gostava de praticar. A disciplina me ajudou bastante nesse sentido, pois aprendi a gostar. Eu precisava do resultado, e isso fazia parte do tratamento, então entendi que era algo importante”, relata. A coordenadora do Programa de Abandono ao Tabagismo Viva Livre, doutora Ana Luiza Oliveira Prado, explica a importância de ser disciplinado nesse tratamento: “Trata-se de uma dependência química, por isso é fundamental que a pessoa tenha comprometimento. Do começo ao fim, são estipuladas atividades, o paciente não sofre, mas, para isso, é preciso que se deixe conduzir pelo tratamento, acatar tudo. A disciplina garante o resultado e o maior beneficiado é o próprio paciente”.

O preço da indisciplina

No ano passado, Paula Andrea Sorensini se surpreendeu ao fazer um exame e descobrir que estava com câncer de colo de útero: “Eu tive minha última filha há dois anos e, depois disso, não fiz um acompanhamento médico, fui indisciplinada, pois não cuidei da minha saúde. A partir de agora, vou realizar o exame todo o ano, estou bem ciente de que se eu não me prevenir, não cuidar, as coisas podem piorar. Se eu tivesse sido disciplinada e feito a avaliação médica anualmente, isso não teria acontecido”. O doutor Fernando Chicoski, do Centro de Excelência em Tratamento Oncológico, do Neo Saúde, recomenda disciplina como atitude fundamental para esse tipo de tratamento: “Sempre, antes de iniciar qualquer tratamento de oncologia, o médico deve se assegurar de que o paciente também está disposto a segui-lo, caso contrário, o tratamento estará destinado ao fracasso. Persistência e disciplina são as palavras-chave para o sucesso do tratamento”.