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2011 ~ Paulo Augusto

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Check-up do seu bolso: 20 dicas para você colocar a vida financeira em ordem

Faltam pouco mais de dois meses para o fim do ano e os especialistas em finanças pessoais sugerem que o consumidor já comece a se planejar para os gastos extras de dezembro (com festas, presentes e viagens) e de janeiro (com impostos e escola dos filhos).

Esse é um bom momento, também, para rever o orçamento, cancelar serviços que não são mais necessários e começar, finalmente, a fazer algum tipo de investimento.

O UOL consultou especialistas de diversas áreas que listaram algumas das providências que podem ser tomadas para que o consumidor comece 2012 gastando menos.

"Buscar a saúde financeira é como fazer um regime: é preciso ter disposição e força de vontade", diz Liao Yu Chieh, professor do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa.

A aproximação do fim do ano é um bom momento para o consumidor atualizar sua vida financeira. É hora de rever algumas contas, cancelar serviços que não são mais usados e começar, finalmente, a reservar uma parte do salário para uma viagem ou para a aposentadoria. Especialistas ouvidos pelo UOL dão dicas de como fazer um check-up do seu bolso.

1 - Comece a anotar seus gastos
Se você ainda não tem o hábito de anotar seus gastos, esse é um bom momento para começar. "Anote todas as receitas e todas as despesas, fixas e variáveis, em um caderno ou uma planilha no computador", sugere o gerente de comunicação do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Carlos Thadeu de Oliveira. Para não perder o controle do cartão de crédito, confira os lançamentos futuros pela internet

2 - Prepare-se para gastos extras
Comece desde já a separar dinheiro para os gastos de fim de ano (compras, viagens, festas) e para aquelas despesas que aparecem todo começo de ano (carnês de IPTU e IPVA e gastos com material e matrícula escolar). "É interessante reservar parte do 13º salário agora para esses gastos", aconselha o diretor do Comitê de Economia da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

3 - Planeje sua viagem de férias
Se você já sabe o mês em que vai sair de férias, por que não começar a procurar pacotes e passagens agora? Uma pesquisa feita pelo Nectar (Núcleo de Economia dos Transportes) do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) mostrou que, para quem parte do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), a compra da passagem com 60 dias de antecedência pode representar um desconto de até 55% no preço.

4 - Corte o limite do cheque especial
Muita gente costuma incorporar o valor do cheque especial ao do salário. Esse hábito leva facilmente ao descontrole financeiro, já que quem usa o limite do especial paga juros altos (8,23% ao mês, segundo a Anefac). A sugestão de Carlos Thadeu de Oliveira, do Idec, é que o limite seja cortado --de uma só vez ou aos poucos. Em caso de necessidade, é melhor optar por empréstimo pessoal dos bancos, que tem juros mais baixos (4,47% ao mês).

5 - Renegocie suas dívidas
Quem tem dívidas no cartão de crédito deve tentar uma renegociação com a operadora. "Os únicos juros que não têm caído são os do cartão", diz o diretor do Comitê de Economia da Anefac, Roberto Vertamatti. Em setembro, a taxa era de 10,69% ao mês, ou 238,30% ao ano. "Se a renegociação com a operadora não for possível, vale a pena fazer um empréstimo bancário, que tem juros mais baixos, e quitar o cartão, trocando uma dívida pela outra".

6 - Cancele alguns dos seus cartões
Avalie se vale mesmo a pena ter vários cartões de crédito, que representam o pagamento de diferentes anuidades. Para o gerente de comunicação do Idec, Carlos Thadeu de Oliveira, ter mais de um cartão pode ser interessante se o consumidor recebe o salário em partes (um adiantamento no dia 15 e o resto no fim do mês, por exemplo), porque isso ajuda a distribuir as despesas. "Caso contrário, a possibilidade de perder o controle é grande".

7 - Reveja seu pacote de tarifas
Quem tem conta corrente paga de R$ 3,35 a R$ 55 mensais por pacotes de tarifas, dependendo dos serviços oferecidos, segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Para quem movimenta pouco a conta, o cancelamento do pacote pode valer a pena. Isso porque as instituições são obrigadas a oferecer uma quantidade mínima de serviços gratuitamente (quatro saques, dois extratos e dez folhas de cheque por mês, por exemplo).

8 - Faça um plano de previdência
Comece a se planejar para sua aposentadoria contratando um plano de previdência privada. "Dá para começar com pouco e ir ajustando o valor com o tempo", diz o presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguro do Estado de São Paulo), Mário Sérgio de Almeida Santos. Se a contratação for feita ainda este ano, já dará direito a abatimento no Imposto de Renda de 2012 (o plano PGBL permite a dedução de até 12% da renda bruta anual do contribuinte).

9 - Invista no futuro de seus filhos
"Poucos se preocupam com o amanhã", diz Roberto Vertamatti, da Anefac. Mas esse é um erro que pode ser corrigido a qualquer tempo. "Abra uma poupança para seu filho, comece a colocar uma pequena quantidade de dinheiro por mês na conta, como R$ 10, R$ 20, e tente fazer disso uma prática comum", sugere. "Isso resulta na conscientização das crianças e da família com relação ao dinheiro".

10 - Comece a investir parte do salário
Reserve uma parte de seu salário para um investimento. "Uma opção para quem nunca investiu são os títulos de renda fixa ou os títulos públicos do governo por meio do Tesouro Direto", diz Roberto Vertamatti, da Anefac. A renda fixa também é a sugestão de Liao Yu Chieh, professor de economia do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. "Mesmo a poupança é sempre um bom começo, porque dá mais segurança".

11 - Reavalie seus investimentos
Nesse momento de crise, é interessante reavaliar seus investimentos. "É preciso pensar no longo prazo", diz o professor de finanças Liao Yu Chieh, do Insper. "Não é hora de vender ações." Roberto Vertamatti, da Anefac, concorda: "O mercado vai continuar instável. Então, quem tem investimento em Bolsa deve deixar o dinheiro lá".

12 - Avalie a utilidade das milhagens
Operadoras de cartões de crédito e companhias áreas costumam alardear as vantagens de seus programas de milhagens, mas muitas vezes o consumidor paga caro por isso --as anuidades de cartões que dão mais pontos são mais caras e algumas empresas cobram taxas pela participação nesses programas. As milhagens compensam para quem viaja muito e tem o hábito de acompanhar os extratos, já que têm prazo de validade.

13 - Avalie a utilidade dos cartões de loja
Será que vale a pena ter a carteira recheada de cartões de fidelidade fornecidos por lojas, supermercados, pet shops? "Os cartões são feitos para forçar a pessoa a consumir mais nas lojas, porque muitas vezes o pagamento da fatura tem de ser feito lá", diz Carlos Thadeu de Oliveira, do Idec. Fique apenas com aqueles que realmente dão algum tipo de desconto ou vantagem de parcelamento que seu cartão de crédito não oferece.

14 - Renegocie o serviço de TV por assinatura
Muitas empresas de TV por assinatura lançam pacotes mais baratos para atrair novos clientes no fim do ano. Isso pode acabar fazendo com que você, que é cliente mais antigo, acabe pagando mais do que o cliente novo pelo mesmo serviço. "Promoções desse tipo não são ilegais", explica Carlos Thadeu de Oliveira, do Idec. "Mas são uma boa oportunidade para você tentar negociar com a empresa um desconto na sua mensalidade".

15 - Diminua suas contas de serviços essenciais
Nunca é tarde para começar a economizar na conta de luz (comprando lâmpadas mais econômicas, tirando os aparelhos elétricos do modo stand-by e trocando os eletrodomésticos por outros que consomem menos energia). Para economizar água, evite banhos demorados e conserte vazamentos --ambas são atitudes que geram economia para o bolso e benefício para o meio ambiente.

16 - Corte gastos com telefone e internet
Avalie a possibilidade de contratar um combo (pacote que inclui serviço de telefonia, internet e TV por assinatura), que costuma ter bom custo-benefício. Além disso, se seu plano de acesso à internet tem uma velocidade altíssima, mas você passa o dia fora de casa, pode valer a pena mudar o contrato por um mais barato, sugere a supervisora institucional da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), Polyanna Carlos Silva.

17 - Analise as vantagens do seu plano de saúde
Se você está insatisfeito com o serviço prestado pela sua operadora de plano de saúde, você pode mudar de operadora lançando mão da portabilidade de carência (período em que o consumidor não tem acesso a determinados serviços). Para mudar de empresa sem precisar cumprir carência, no entanto, você tem de optar por um plano de mesma faixa de preço e mesma abrangência geográfica. Mas a regra vale só para planos individuais contratados após 1999.

18 - Mude as datas de vencimento das suas contas
As empresas que prestam serviços de telefonia fixa e celular, água, gás e energia são obrigadas a fornecer ao consumidor, dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais de vencimento da conta. Veja quais são as datas disponíveis e concentre o vencimento sempre perto da data de recebimento do salário. Isso ajuda a organizar o orçamento e evita o pagamento de juros e multas por causa de eventuais atrasos.

19 - Reveja seus seguros
Reserve um tempo para analisar os contratos de seguro que você possui. Se seu filho tirou carteira de habilitação agora e vai passar a usar seu veículo de vez em quando, é preciso incluir essa possibilidade na sua apólice. Da mesma forma, se você reformou a casa ou adquiriu bens de grande valor nos últimos meses, é preciso rever o contrato (se você vai viajar no fim do ano, é importante que os valores para cobertura de roubo e danos elétricos estejam atualizados).

20 - Contrate um seguro de vida
Se o único seguro que você tem é o do seu automóvel, analise a possibilidade de contratar um seguro de vida. "É um produto que todos deveriam ter", diz o presidente do Sincor-SP, Mário Sérgio de Almeida Santos. "Especialmente quem está iniciando uma vida familiar, casando ou tendo filhos", diz. Esse tipo de seguro dá à família cobertura em caso de morte ou invalidez permanente, por exemplo.

Aiana Freitas
Especial para o UOL Economia, em São Paulo

Fonte: www.economia.uol.com.br

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Planejamento estratégico: como aplicar à sua vida

Planejamento estratégico é um conjunto bastante complexo de disciplinas inter-relacionadas, geralmente aplicado a organizações de médio ou grande porte e considerando períodos de tempo extensos. Sua intenção é estabelecer um direcionamento a ser seguido pela empresa, para alcançar a missão definida por ela – mas você também pode aplicar seus princípios à administração de seu dia-a-dia.

Para adoção em nível individual, os métodos do planejamento estratégico podem ser complexos demais, a ponto de não valer o esforço de sua adoção por completo. Ainda assim, você pode considerar a adoção de uma parte importante dele, que embora não seja fácil, é simples de compreender: a definição de missão, o desdobramento em objetivos e o alinhamento das ações.

Formulação de objetivos, plano de metas e indicadores

Após a análise interna e externa, você já terá condições de fazer o desdobramento estratégico, definindo objetivos e metas. Todos eles devem ser congruentes – ou seja, alinhados entre si pela missão e visão que você definiu, considerando seus princípios e valores, e levando em conta as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças identificadas na análise. Idealmente, eles também devem ser ordenados ou hierarquizados, considerando os mesmos atributos acima.

Uma forma de dividir seus objetivos e metas é adotar a organização por períodos – por exemplo, planos semestrais ou anuais. Como qualquer instrutor de dietas, exercícios ou finanças pessoais pode lhe explicar, os objetivos de médio e longo prazo tendem a ser melhores para o planejamento, mas devem ser acompanhados de metas intermediárias que sirvam para a avaliação e eventual correção de curso, fazendo uso de indicadores previamente definidos.

Para exemplificar: se você definiu a qualidade de vida como um de seus valores ou como parte de sua visão, alguns possíveis objetivos de longo prazo podem ser mudar-se para longe da cidade grande, capacitar-se para um trabalho que permita viver em uma cidade menor (e na praia, ou no campo, por exemplo), e alcançar o peso ideal para a sua altura.

Neste contexto, algumas metas podem ser: acumular o capital necessário para mudar-se para a cidade de destino, mudar para um emprego que permita futuramente residir lá, capacitar-se no SEBRAE para aumentar a chance de ser bem-sucedido ao abrir uma pousada, ou passar a fazer exercícios 50 minutos por dia, 4 vezes por semana.

E os indicadores são as formas de medir se as metas e objetivos estão sendo atingidos. Os naturalmente numéricos em geral são óbvios: número de quilos perdidos, número de horas por semana na academia, saldo da poupança destinada a comprar a casa na nova cidade. Quando o indicador não é numérico por natureza, você precisa encontrar uma forma de reduzi-lo a critérios objetivos. O importante é que os indicadores sejam definidos de antemão, bem como os níveis deles que constituirão o sucesso em cada uma das metas (por exemplo: o sucesso na meta do peso ideal será atingir e manter o peso de 88kg) – e que sejam acompanhados, e eventualmente revistos quando necessário, ao longo do processo.

Uma forma mais aprimorada de definir planos de objetivos e metas é fazê-lo por projeto. As organizações alcançam este nível de maturidade quando têm uma genuína necessidade de vencer a concorrência ou oferecer continuamente serviços de maior qualidade. Se você tiver uma vida estruturada o suficiente, pode adotar o planejamento por projetos, definindo objetivos, metas e indicadores para cada um deles.

Uma vez definidas as metas e os indicadores, você passa a ter de levá-los em conta em todas as suas atividades – ou seja, toda operação deve passar a ser orientada a atingir as metas e objetivos, sempre alinhadas à visão e missão, e atendendo aos valores definidos.

Completando o ciclo: acompanhamento da execução

Viver sua vida, ou o dia-a-dia da sua organização, torna-se um pouco mais trabalhoso (o termo para este acréscimo de trabalho é overhead) quando você passa a realizar acompanhamentos, buscar o alinhamento e de outras formas administrar o que acontece, de forma a buscar atingir uma visão.

Muitos esforços de planejamento fracassam devido às dificuldades que surgem após as definições: no acompanhamento e execução. Se você opta por planejar estrategicamente, precisa estar disposto a conviver com este overhead. Diversas técnicas podem ser usadas para reduzi-lo e torná-lo bem mais tolerável, mas cabe a você motivar-se e manter-se em sintonia com as suas próprias propostas.

Lembre-se sempre: todo este processo só tem chance de prosperar se você realizar o acompanhamento durante a execução, revisando sempre que necessário, e avaliando (e registrando, e aprendendo com os erros e acertos) ao final de cada projeto, ao atingir cada meta e cada objetivo. Caso contrário, serão palavras vazias e tempo perdido.

terça-feira, 28 de junho de 2011

5 passos para a saúde financeira


Conheça os seus números
Este é o primeiro passo. Os ricos têm a companhia constante dos números: renda, dividendos, patrimônio, cotações e grandes negócios são todos expressos em números. Quem deseja a Organização Financeira precisa conhecer os seus próprios números.

Se você está nesta fase provavelmente estará vivendo uma ou mais destas situações:

A) Incapacidade de fazer anotações financeiras: tenta controlar “de cabeça”; não preenche o canhoto do talão de cheques nem confere extratos bancários;
B) Não tem ideia de quanto paga em juros.

A dica é: passe meia hora por dia fazendo contas. Saiba tudo sobre os seus números e veja a diferença que isto vai fazer na sua vida.

Gaste menos do que ganha
O segundo passo é gastar menos do que recebe. Quem tenta manter um estilo de vida acima dos seus ganhos acaba endividado e com sérios problemas.

Se você está nesta fase, provavelmente:

A) existe uma planilha de controle, mas o resultado sempre é vermelho;
B) quando termina uma prestação você faz outra;
C) chega um dinheiro extra (13º salário, por exemplo) e desaparece em meio ao pagamento de dívidas.

A dica é: faça um orçamento anual. Você vai perceber que a despesa de 1 ano não é o mesmo que multiplicar a despesa de um mês qualquer por 12.

Elimine suas dívidas
Elimine mesmo, faça um plano para acabar completamente com as suas dívidas. Quem está nesta fase já conhece seus números, equilibrou o orçamento, mas continua com dívidas.

A dica é: pare de fazer dívidas novas e comece a antecipar o pagamento das atuais. Em pouco tempo você liquidará todas as suas dívidas.

Tenha dinheiro
Lembre-se que a diferença entre o rico e o pobre é o fato de possuir dinheiro.
Se você não consegue segurar uma nota de cinquenta reais na carteira, será muito difícil trilhar o caminho da riqueza.
Acostume-se a ter dinheiro. Dinheiro guardado, rendendo. Quem está nesta fase já conhece seus números, gasta menos do que ganha, eliminou suas dívidas, mas não consegue guardar dinheiro.

A dica é: faça o alvo de ter o montante que vá gerar uma renda equivalente a 10% do seu salário. Depois vá aumentando até chegar a 100%.

Valorize as pessoas
Lembre-se de que dinheiro chama dinheiro, mas não chama para um cineminha. A regra é amar as pessoas e usar o dinheiro. O dinheiro não pode ser um fator de stress, mas sim um gerador de estabilidade nos relacionamentos.

Valorizar as pessoas é:
A) Passar tempo com as pessoas: tempo é dinheiro;
B) Lembrar-se das datas importantes ao menos para falar ao telefone;
C) Viajar, dar presentes, investir em relacionamentos.

A prática destes cinco passos levará você à organização financeira e é claro, a um novo patamar de qualidade de vida.

*Samuel Marques, consultor financeiro do Portal Organize sua vida

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O QUE É PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL?


Planejamento financeiro pessoal é um processo de análise e projeção que visa otimizar a administração dos fatores que envolvem a geração e evolução de sua renda líquida e da gestão patrimonial. Considera os aspectos relevantes à condução e tomadas de decisão referentes a seus investimentos, suas despesas, a estruturação do patrimônio, de suas dívidas.

A elaboração de um planejamento financeiro pessoal tem por objetivo tornar realidade seus objetivos e sonhos, identificando-os adequadamente e estabelecendo horizontes para sua concretização, tais como: a aquisição da casa própria, garantir a educação dos filhos, fazer a viagem dos sonhos, investir de forma apropriada de acordo com o perfil pessoal, reduzir a carga de impostos, programar a aposentadoria...

O ciclo da vida tem várias fases, cada uma apresentando desafios e peculiaridades. Através do Planejamento Financeiro é possível identificar as oportunidades e dificuldades de cada uma, para antecipadamente definir com propriedade e tranqüilidade, estratégias para estar preparado para enfrentar cada situação apropriadamente.

O Planejamento Financeiro pode fazer mais por seu futuro do que 30 anos de trabalho duro.

O processo:

O Planejamento Financeiro é realizado observando-se as seguintes etapas:

1. Obtenção de informações e dados pessoais
2. Identificação do perfil e dos objetivos do cliente
3. Análise, estabelecimento e avaliação de pressupostos econômico-financeiros vis-à-vis as características intrínsecas do cliente, atuais e pretendidas
4. Desenvolvimento de projeções com sugestão de alternativas para o cliente
5. Implementação das recomendações
6. Monitoramento

A etapa 5, respectivamente, implementação das recomendações de estratégias e produtos são de exclusiva responsabilidade do cliente, assim como a escolha de contrapartes nos negócios, independente do possível oferecimento de referências.

Monitoramento, Revisões e Atualizações:

A etapa 6 de monitoração, bem como, eventuais revisões e atualizações futuras, decorrentes, ou não, de mudanças nas condições de vida do cliente, no mercado etc, serão objeto de nova prestação de serviços.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

disciplina - Não fique no meio do caminho

A disciplina influencia tudo o que você faz, por isso o seu desenvolvimento é fundamental para um bom profissional. Que tal tentar? Pare um pouco o seu trabalho, organize tudo, anote suas atividades em ordem de importância, estabeleça metas, abra mão de algumas coisas e tenha um objetivo. Pense que é por ele que você está fazendo esse sacrifício e que, mais tarde, o resultado poderá ser gratificante. Os autores do livro Os 12 fatores para chegar ao topo da sua carreira, Kevin Hogan, Dave Lakhani e Mollie Marti, explicam que a disciplina é o abandono do prazer e satisfação imediata em troca de uma oportunidade ou recompensa mais importante e valiosa no futuro. Eles contam que ela foi característica dos norte-americanos por quase 300 anos, mas, hoje, é algo raro e sua falta pode mudar totalmente o destino de uma pessoa e, até mesmo, de uma nação.

Sulivan França, diretor da Sociedade Latino Americana de Coaching, relaciona disciplina ao autoconhecimento. Se você não se conhece, não entende os valores, acaba não tendo ferramentas para desenvolver essa atitude. “Autoconhecimento é algo muito importante e a falta dele é uma das coisas que mais afeta a disciplina”, afirma. Ele comenta ainda que a correria do dia a dia, a concorrência e o modo como o mundo corporativo funciona são alguns dos fatores que atrapalham o desenvolvimento dessa atitude. “As pessoas estão focadas em determinadas situações que elas só se dão conta quando o prazo determinado para que aquilo acontecesse, não aconteceu. E aí o que elas fazem? Estipulam uma nova meta em um curto espaço de tempo, repetindo o comportamento e esquecendo-se novamente da importância da disciplina”, lembra.

França nos revelou as cinco perguntas fundamentais para ajudar você a melhorar sua disciplina ao realizar algo. Pergunte-se:

1. Por que eu quero?
2. Para que eu necessito disso?
3. O que vai me trazer de bom?
4. O que vou ganhar?
5. Por que é tão importante para mim?

Essas questões ajudarão você a encontrar o grande motivo para se tornar uma pessoa disciplinada. Seja perseverante! “A perseverança é o motor da disciplina. Persistir significa recusar-se a parar, manter um movimento inexorável em direção ao resultado. Se algo não sair conforme foi planejado da primeira vez, devemos continuar tentando de outras formas”, relatam os autores. Eles afirmam que a disciplina pode ser resumida em uma única palavra: “até”.

Fazemos até o fim. Com base no Guias de Estudo e Estratégias, criado por Joe Landsberger, publicado no site: www.studygs.net/portuges, elaboramos algumas dicas para você ter disciplina sempre:

Organize seu tempo – Planeje seu dia, determine um tempo para cada atividade e siga o que foi estabelecido.
Vantagem: será mais fácil se concentrar no que deve ser feito e evitar a procrastinação.

Diário da disciplina – Formalize o término de cada tarefa, assim você analisará o avanço de seu comprometimento.
Vantagem: com essa análise, você consegue dar ordem de prioridade a cada atividade que realiza e aprende o que é ou não importante relacionado ao seu tempo.

Comprometimento – Haverá dias em que você não conseguirá estabelecer metas e muito menos cumpri-las, mas não desanime. É um processo de adaptação, dê um tempo, pare um pouco e, só depois, recomece o que estava fazendo.
Vantagem: aumenta sua produtividade.

Aplique a disciplina em sua vida, casa e, principalmente, em seu trabalho, pois como dizia o pensador Jackson Brown Jr: “Talento sem autodisciplina é como um polvo de patins: há muito movimento, mas nunca se sabe se irá para frente, para trás ou para os lados”.

Abrir mão de um vício

Maurício Ramos aprendeu a ser disciplinado para deixar um vício de 20 anos: o cigarro. Ele passou por oito tratamentos e conseguiu. “Uma das dificuldades foi aceitar que eu teria de fazer exercícios físicos quando, na verdade, eu não gostava de praticar. A disciplina me ajudou bastante nesse sentido, pois aprendi a gostar. Eu precisava do resultado, e isso fazia parte do tratamento, então entendi que era algo importante”, relata. A coordenadora do Programa de Abandono ao Tabagismo Viva Livre, doutora Ana Luiza Oliveira Prado, explica a importância de ser disciplinado nesse tratamento: “Trata-se de uma dependência química, por isso é fundamental que a pessoa tenha comprometimento. Do começo ao fim, são estipuladas atividades, o paciente não sofre, mas, para isso, é preciso que se deixe conduzir pelo tratamento, acatar tudo. A disciplina garante o resultado e o maior beneficiado é o próprio paciente”.

O preço da indisciplina

No ano passado, Paula Andrea Sorensini se surpreendeu ao fazer um exame e descobrir que estava com câncer de colo de útero: “Eu tive minha última filha há dois anos e, depois disso, não fiz um acompanhamento médico, fui indisciplinada, pois não cuidei da minha saúde. A partir de agora, vou realizar o exame todo o ano, estou bem ciente de que se eu não me prevenir, não cuidar, as coisas podem piorar. Se eu tivesse sido disciplinada e feito a avaliação médica anualmente, isso não teria acontecido”. O doutor Fernando Chicoski, do Centro de Excelência em Tratamento Oncológico, do Neo Saúde, recomenda disciplina como atitude fundamental para esse tipo de tratamento: “Sempre, antes de iniciar qualquer tratamento de oncologia, o médico deve se assegurar de que o paciente também está disposto a segui-lo, caso contrário, o tratamento estará destinado ao fracasso. Persistência e disciplina são as palavras-chave para o sucesso do tratamento”.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Idéias - Marketing Político

Planejamento estratégico de atividades políticas
A imagem de um homem público é formada a partir das informações veiculadas a seu respeito através de todos os meios de comunicação. Sem uma comunicação eficiente, a imagem estará difusa ou até distorcida, formada em informações incorretas ou incompletas - em presunções. A má exposição oferece grandes riscos.
A exposição deve se dar de maneira objetiva e, principalmente, ordenada, de forma estrategicamente definida e planejadamente executada. Tem pos atrás, o líder de um povo, perseguido por um exército inimigo, se viu acuado. Não podia voltar, pois não tinha armas para enfrentar os oponentes, nem prosseguir, pois à sua frente estava o Mar Vermelho.
Esse líder, chamado Moisés, virou-se para seu povo e disse que iria abrir o mar para que pudessem fugir.
Ao ouvir isso, seu assessor de marketing bradou: "Se o senhor abrir o mar, pode contar, eu lhe garanto no mínimo dez páginas na Bíblia e uma aprovação popular de mais de 2 mil anos."

Nesta bricadeira, vamos imaginar se Moisés não tivesse uma assessoria de marketing estruturada para divulgar
os fatos adequadamente, quais poderiam ser os enfoques?
MOISÉS É UM RISCO A NAVEGAÇÃO E PROVOCA ACIDENTE ECOLÓGICO
ou então
MAR VERMELHO SE ABRE, MOISÉS DIZ QUE FOI ELE
Tendo um marketing competente, os enfoques seriam estes:
MOISÉS ABRE O MAR VERMELHO E SALVA SEU POVO
ou então
MOISÉS APONTA O CAMINHO DA SALVAÇÃO E DEIXA EGÍPCIOS ATÔNITOS
A política é tão antiga quanto o homem. E o marketing é tão velho quanto a atividade econômica que sustentou os primeiros homens. De novo, nesta história, só o casamento entre uma coisa e a outra, promovido recentemente.
De um lado, o marketing e suas técnicas para dar ao cidadão, enquanto consumidor, o que ele deseja ou quer comprar. Do outro, a política, que precisa atender às necessidades e expectativas deste mesmo consumidor (de demandas comunitárias), enquanto cidadão. Numa empresa pautada pelo marketing, todos os recursos de
comunicação são utilizados para satisfazer o consumidor e obter um resultado lucrativo. Na atividade política orientada pelo marketing, a comunicação é mobilizada para atender às expectativas pré-existentes, manifestadas ou latentes, com vistas ao apoio e ao voto.
Um dos segredos do êxito no marketing político está, em utilizá-lo permanentemente - e não apenas nas campanhas eleitorais. O político moderno, aliás, sabe perfeitamente que a próxima eleição começa no instante em que termina a última.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Faça as emoções trabalharem a seu favor.


Sim, podemos agir preventivamente em relação às nossas emoções.
Quando conseguimos nos manter estáveis, no controle das nossas atitudes, mesmo diante de situações desagradáveis e estressantes, não nos deixamos capturar pelas emoções. Ao contrário, nos tornamos capazes de identificá-las e de processar o que está acontecendo dentro de nós.

Esse estado de autoconsciência nos dá a competência para escolher nossa atitude em vez de nos deixarmos conduzir por sentimentos descontrolados.

Emoções perturbadoras levam a relacionamentos conturbados e a dificuldades nas interações com outras pessoas. Isso tem efeitos diretos na sua saúde do indivíduo, constituindo fator de risco para o adoecimento.

Ao perceber um pensamento que sinaliza perigo à vista, faça perguntas poderosas, que interrompam os pensamentos que deram origem aos sentimentos desordenados.



O poder das perguntas poderosas.

Uma vez consciente desses pensamentos, você pode interrompê-los, se colocando questões como, por exemplo: “De que me serve essa emoção”? "O que eu preciso pensar para me sentir melhor em relação a isso"? "Quais serão as consequências de me deixar levar por essa emoção"?

Assim, você coloca a razão a serviço de emoções positivas que mantém sua energia em alta.

A probabilidade de alguma coisa dar errado se você estiver fora do seu eixo, tomado por emoções desordenadas, é grande. Por isso, a capacidade de desenvolver a auto-consciência sobre o que se passa com suas emoções é fundamental.

Isso requer um trabalho silencioso, de autoconhecimento e determinação. É preciso olhar para dentro e perceber o que realmente acontece dentro de você.


Estabeleça fundações sólidas.

A fundação do terreno é o passo número um para construir qualquer edifício. Sem uma estrutura sólida, por melhor que seja a planta do arquiteto, a qualidade da matéria prima, a competência dos operários e engenheiros, o edifício não se sustenta e cai.

Da mesma forma, precisamos nos dedicar às nossas fundações. Se quisermos viver com plenitude e sucesso, devemos fortalecer nossa estrutura interna, aprendendo a compreender e administrar pensamentos e emoções.

Agir com inteligência emocional é usar o pensamento para interromper emoções que drenam sua energia e prejudicam seu desempenho.

Somente quando reconhecemos o que não está funcionando em nossas vidas, nos tornamos capazes de agir na direção que nos levará às conquistas que desejamos realizar.

vaidarcerto.com.br

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Por onde anda a Turma do Chaves?


Com um humor puro, totalmente inocente (diferente dos programas de humor de hoje em dia que apelam para o lado sexual com mulheres “gostosas”) A turma do Chaves (El Chavo del 8) e do Chapolin Colorado (Chapulín Colorado) nos trazem alegria, mesmo sendo repetido todos esses anos pelo SBT. É praticamente impossível não rir com as burrices do Kiko e as “caras e bocas” do Seu Madruga (Don Ramón).

Mas, por onde andam os atores que fizeram história nas nossas vidas?

Roberto Gómez Bolaños (Chaves/ Chavo)



Roberto Gómez Bolaños, também conhecido como Chespirito é um escritor, ator, comediante e compositor mexicano.
Gómez ficou conhecido mundialmente pelos seus personagens “El Chavo del Ocho” e “El Chapulin Colorado”. é sobrinho do ex-presidente mexicano Gustavo Díaz Ordaz Bolaños.
Chegou a se formar em engenharia, tentando também a carreira de jogador de futebol, mas acabou demonstrando talento para trabalhar escrevendo roteiros, primeiramente para rádio e depois para TV, onde também se tornou ator e diretor.
Depois de 27 anos convivendo juntos, Roberto Gómez Bolaños casou-se com Florinda Meza, a atriz que interpretava a Dona Florinda (Doña Florinda), no dia 19 de novembro de 2004, num restaurante da Cidade do México.
Em 2000, a rede de televisão mexicana Televisa homenageou todo o elenco dos seriados Chaves e Chapolin com o programa “No Contaban com mi astúcia”, ano em que o seriado completava 30 anos.

Florinda Meza Garcia (Dona Florinda/ Doña Florinda e Pópis)



Florinda Meza García Bolaños é uma atriz mexicana. Interpretou a Dona Florinda e a Pópis da série El Chavo del Ocho (ou Chaves). Atualmente é esposa de Roberto Gómez Bolaños (Chaves).
Sua mãe sofria de problemas neurológicos, e numa crise violenta atirou o ferro de passar em Florinda e quebrou o seu nariz quando ainda era criança. Na fase adulta teve muitos problemas respiratórios e precisou passar por várias intervenções cirúrgicas.

Carlos Villagrán (Kiko)



No vilarejo aonde vivia, a sua família era a mais pobre de todas, pra se ter idéia Carlos Villagrán na sua infância nunca havia dormido em um colchão.
Ele é conhecido como Pirolo, pois antes de atuar em Chaves, tinha um personagem com esse nome. Ainda antes de viver o Pirolo, Villagrán foi fotógrafo profissional de vários jornais conceituados do México. Seu sonho era ser comediante ou jogador de futebol. Felizmente, a convite de Rubén Aguirre (Professor Girafales/ Profesor Jirafales), Carlos Villagrán deixou a fotografia aos 23 anos e começou a viver Quico, personagem que já interpretava no teatro.
No ano de 1979, Carlos Villagrán deixou o elenco de Chaves e foi trabalhar na Venezuela. Lá fez o programa Federrico, que não fez muito sucesso. No México, fez Ah que Kiko e, no Chile, O circo de monsieur Cachetón e Kiko botones.
Diz Carlos Villagran que ele deixou o elenco de Chaves e Chapolin porque seu personagem Quico estava ganhando muita popularidade e ele estava sendo convidado para gravar discos e comerciais. Por isso quiseram diminuir a participação dele nos seriados e ele não aceitou. Mas isto é o que ele diz. Numa entrevista, Chespirito disse que Carlos Villagran o falou que queria tentar carreira solo e Bolaños disse que tudo bem, mas se ele quisesse voltar ao Chaves, todos o receberiam de braços abertos.
Carlos Villagrán já teve um caso com Florinda Meza antes de esta se casar com Chespirito. Ficou 20 anos sem se falar e nem sequer ver Roberto Bolaños, até que encontrou-se com este num especial da Televisa em homenagem ao comediante realizado no dia 1º de Abril de 2000. Fizeram as pazes? Aparentemente, sim.
Atualmente, Carlos vive na Argentina e estão em atividade com seu circo “El circo de Kiko”, que inclusive jáveio ao Brasil e fez uma entrevista com o Jô Soares quando o mesmo ainda trabalhava no SBT. Ele vive com sua esposa e com seus seis filhos.

Edgar Vivar (Seu Barriga/ Señor Barriga e Nhonho/ Ñoño)




Começou a carreira artística em 1964, mas somente em 1970, quando conheceu Roberto Gómez Bolaños (Chespirito) e foi convidado para fazer parte do elenco do Chaves, e Chespirito precisava de alguém com aquele porte fisico correspondente ao de Edgar Vivar, para interpretar um Dono de uma vila. Ficou estabelecido o nome de Senhor Barriga (nome “completo” Zenon Barriga y Pesado), cujos o bordões são: “Pague o aluguel.”, “Tinha que ser o Chaves mesmo.” e “Toda vez que eu chego na vila sou recebido com uma pancada.”
Em 2001, precisou ser levado às pressas ao hospital, devido a problemas cardíacos e mais o problema grandular que quase o levou à morte.
Em sua visita ao Brasil (já com saúde), o ator declarou que nunca foi amigo de Carlos Villagran (Kiko). Carlos assistia a entrevista pela TV e ficou muito chateado porque sempre se considerou um grande amigo de Edgar.

Rubén Aguirre (Professor Girafales/ Profesor Jirafales)



Rubén começou a trabalhar muito cedo. Com pouca idade já havia trabalhado de tudo um pouco: foi locutor de rádio e televisão, ventríloquo, ator, narrador de touradas, toureiro, diretor de televisão. Na faculdade, estudou engenharia agrônoma. Na cidade de Monterrey, Aguirre trabalhou no Canal 6, como chefe de locutores e braço direito do gerente do canal. Nessa época, o canal era recém inaugurado e pouco a pouco começava a competir com o Tele Sistema Mexicano (canal mexicano mais importante nessa época). Depois, os mesmos donos do Canal 6 abriram um outro canal, o Canal 8, onde ele se tornaria famoso nos programas de Chespirito, como Chaves e Chapolim.
Com o fim definitivo das gravações do Chaves, em 1993, Aguirre produziu no ano seguinte o programa “Ahi está la Chilindrina”, que estrelava a personagem Chiquinha (do seriado Chaves), interpretada por María Antonieta de Las Nieves. Desde de 1976, Rubén é proprietário de um circo, “El Circo del Profesor Jirafales”, aproveitando que os direitos autorais de seu personagem não pertencem a Chespirito fora do México. Alcançou bastante sucesso na Argentina, mas a imprensa mexicana divulgou rumores negativos sobre seu estado de saúde: Ele estaria bastante obeso (veja a foto) e deprimido.

Horacio Gómez Bolaños (Godinez)




Irmão do Roberto Gómez Bolaños (“Chaves”), sua principal profissão foi servir de supervisor de mercado da série Chaves, a princípios dos anos 70. à solicitaçao de seu irmão, participou em papéis secundários em algumas séries, incluídas Chaves (Godinez), Chespirito, e outras.
Depois de finalizar as gravações nos anos 80, dedicou-se a produzir séries de televisão e a trabalhar com roteirista, e desde 1994 a trabalhar com seu sobrinho Roberto Gómez Fernández para a produtora de seu irmão Chespirito.
Horácio faleceu de ataque cardíaco em 1999.

Angelines Fernandez Abad (Dona Clotilde/ Doña Clotilde, a Bruxa do 71/ Bruja del 71)




Angelines Fernández Abad foi uma atriz espanhola radicada no México. Logo no começo da Segunda Guerra Mundial, seguiu para o México e começou sua carreira de atriz no início dos anos 70, quando Chespirito a convidou para trabalhar no seriado Chaves, interpretando a Dona Clotilde, que era chamada pelas crianças de Bruxa do 71 cujos bordões eram: “Como disse?”, “Quem é bruxa?” e “é melhor não dizer nada.”, além de alguns pequenos papéis no Chapolin.
Interpretou também Dona Cotinha (em Chaveco).
Faleceu no dia de 25 de março de 1994, vítima de câncer de pulmão. Angelines foi a terceira do elenco do Chaves a morrer.
Poucos sabem, mas Angelines, quando jovem, era considerada uma das mulheres mais bonitas do México.

Raúl “Chato” Padilla (Jaiminho, o Carteiro)



“Chato” era o seu apelido. Raúl passou a integrar o grupo de atores dos seriados criados por Bolaños no final da década de 1970. Interpretou, no humorístico Chaves, o personagem Jaiminho. Atuou, também, no Chapolin.
Participou em quatro filmes criados por Chespirito: “El Chanfle, El Chanfle II – 1980″ “Charrito – 1985″ e “Don Raton y Don Ratero-1983″. Raúl Padilla foi casado com Magda Guzman e teve, com ela, um filho chamado Rafael Padilla, que é ator. Magda Guzman foi a Adelina de “A Usurpadora”.
Faleceu em 3 de fevereiro de 1994, devido a problema de saúde relacionados a diabete. Tem uma filmografia bastante extensa desde a década de 60. Na década de 80 participou do programa “Chespirito” (no Brasil, Chaves e Chapolim), onde estreou após a saída de Ramón Valdez (Seu Madruga/ Don Ramón).
Os bordõs do carteiro Jaiminho eram: “Eu sou de Tangamandápio.”, “Eu sou tangamandapiano.” e “Eu quero evitar a fadiga.”.

Maria Antonieta de Las Nieves (Chiquinha/ Chilindrina)



Seu primeiro trabalho foi realizado quando ela contava apenas oito anos de idade, na novela “La Leona”, na qual interpretava uma menina má. Dois anos depois, recebeu o prêmio de atriz dramática infantil. Dois anos depois, mais um prêmio: atriz dramática infantil.
Sendo uma das atrizes mais populares durante a década de 70, celebrizou-se ao interpretar a personagem “La Chilindrina” (Chiquinha), no seriado mexicano El Chavo del Ocho. Filha de Don Ramón (Seu Madruga), era caracterizada como uma menina feiosa e astuta, sempre envolvendo seus vizinhos Chaves e Quico em várias confusões. Fez papel também da dona Neves, que no seriado era a bisavó da Chiquinha. Sua personagem foi dublada por Cecília Lemes na versão brasileira.
Em 1974, recebe uma proposta da TV Azteca para apresentar um programa de variedades, mas pouco tempo depois voltou a gravar o seriado no ano seguinte até 1993, quando se encerraram as gravaçoes. Casou-se com o produtor de televisão Gabriel Fernandez em 1972.
Em 1994, Maria passou a fazer a série “Aquí está la Chilindrina”, com apenas 17 episódios que foram reprisados em 5 anos – o que lhe rendeu um processo promovido por Chespirito, uma vez que ele é o detentor dos direitos sobre a personagem. Maria acabou conquistando os direitos sobre a personagem. Sofreu um infarto em 2002, mas conseguiu se recuperar e atualmente goza de boa saúde. Até 2003 foi proprietária de um circo, e atualmente é atriz de telenovelas. Seu trabalho mais recente foi a novela infantil Sueños y Caramelos, interpretando a personagem Antonieta de Monraz.

Ramón Valdés (Seu Madruga/ Don Ramón)




O último e não menos importante. Ramón Goméz Valdés y Castillo casou-se três vezes (uma delas com a cantora Aracely Julión) e teve dez filhos (isso mesmo, 10 filhos). Faleceu de câncer de pulmão, ocasionado pelo fumo excessivo, que depois espalhou-se para o estômago. Ainda hoje o personagem “Seu Madruga” écultuado, havendo diversas páginas, blogs e comunidades no Orkut em sua homenagem.
Ramón Valdez tinha nove irmãos: Germán Valdés “Tin Tan”, Manuel “El Loco” Valdés, Rafael “El Chapo” Valdés, Pedro, Guadalupe, Angela, Cristóbal, Antonio e Armando.
Atuou em vários filmes no seu país desde a década de 1940, mas atingiu sua maior popularidade com a figura hilória do “Don Ramón”, “Seu Madruga” no Brasil, do seriado de televisão Chaves (El Chavo del Ocho). Roberto Gómez Bolaños (o Chespirito) sempre teve grande admiração por Ramón Valdez e dizia que era o único que o fazia “chorar de rir” durante as gravações dos programas que duraram aproximadamente uma década. Seu personagem na Vila do Chaves, apesar do humor simples, trazia a situação da América Latina de desemprego generalizado e dependência de sub-empregos. Ora como pedreiro,vendedor ambulante de objetos usados ora leiteiro, ele sobrevivia enquanto o senhorio da vila em que morava não o expulsava da casa por não pagar o aluguel. No início da carreira atuou em pequenos filmes junto com seus irmãos também atores e também com papéis nos filmes de Cantinflas, famoso comediante mexicano dos anos 60.
Sabe-se que Ramón Valdés tinha uma memória privilegiada.
Fora do estúdio vestia-se quase igual como no seriado, pois afirmava que com os Jeans podia sentar onde quisesse sem temer sujar a roupa.(segundo declarações de seu filho Rafael Valdés) Também tinha rituais curiosos, como fumar um cigarro antes de dormir. Apesar de na série Ramón fugir da Bruxa do 71, na vida real eram muito bons amigos, tanto que quando Ramón morreu, Angelines Fernández passou a noite ao lado do corpo chorando e dizendo “Mi Rorro”. Ramón Valdés nunca pode desassociar sua pessoa do papel de Seu Madruga, tanto as pessoas como os produtores não podiam vê-lo em outro papel. O mesmo confessou para a revista Actores&Actrices&Rumores que depois de deixar o programa do Chaves recebeu quatro ofertas para atuar e que as quatro se tratavam de súplicas de Chespirito para voltar a fazer o papel de Seu Madruga. De qualquer forma sua carreira não terminou com a sua saída da turma do Chaves: atuou em diversas peças de teatro, duas no colégio de sua filha mais velha e uma no colégio de sua filha mais nova. Em todas as peças fez o papel de Seu Madruga.

Texto e fotos retiradas do blog VTO - Sua Tv, na Internet.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Treinado por Deus


Davi foi dos maiores reis dos tempos bíblicos.
Era um homem experimentado nas batalhas de seu país.
Quando o jovem matou Golias num desafio fora do comum, conquistando grande vitória sobre os Filisteus.
Este rei Davi era harpista e escrevia canções contando as suas lutas, vitórias, derrotas, enfim contando história da sua vida.
No Salmo 144:1 Davi escreve algo sobre si mesmo, que nos ensina uma grande lição de vida.
Ele escreveu o seguinte: "Bendito seja o Senhor, minha rocha, que treina as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a guerra."
Nesta jornada da vida todos nós temos inimigos.

Não me refiro a pessoas, mas a doenças, problemas emocionais e psicológicos, medos, fraquezas, vícios, etc.
Conforme Davi, a solução para ser um vencedor é ser treinado por Deus.
Eu o desafio a ler as Escrituras Sagradas, e descobrir o mais alto conceito de arma espiritual que o fará um vencedor diante das batalhas da vida.
A grande verdade é que uma pessoa que conhece a Deus, seus propósitos e seu amor, será um vencedor.

Quem é treinado por Deus vence o jogo, ainda que seja necessário virar o placar.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sonhar é preciso

Atividade estimula o processo criativo

A sequência de imagens e eventos com a qual a nossa imaginação é aturdida enquanto dormimos tem sido objeto de estudo em todo o mundo. Fruto da atividade cerebral durante o sono, o sonho é considerado uma atividade neural primária que nos ajuda a, por exemplo, consolidar memórias. Embora ninguém saiba ao certo como eles são compostos e o que simbolizam, os sonhos são capazes de estimular a criatividade e de auxiliar na solução de problemas.

Segundo o médico Shigueo Yonekura, especialista em distúrbios do sono pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, sonhamos de três a quatro vezes por noite. “O primeiro estágio do sono é superficial. Nos 30 ou 40 minutos seguintes ele atinge sua fase mais profunda.” Yonekura afirma que duas horas após o adormecimento, as pessoas entram na chamada fase REM (movimento rápido dos olhos), estágio do sono em que os sonhos ocorrem.

“Durante esta fase o cérebro está muito ativo, os olhos se movem debaixo das pálpebras e os grandes músculos do corpo estão relaxados. Se acordadas nesse período, mais de 90% das pessoas dirão que estavam sonhando”, afirma. Para se ter uma ideia da importância da fase REM, uma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, EUA, sugere que esse é o estágio do sono mais importante para o processo criativo, superando até mesmo o período em que estamos acordados.

Publicado em 2009 no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, o estudo defende que o sono REM permite que o cérebro estabeleça novas ligações entre ideias não relacionadas. Esse estímulo é chamado de ‘rede associativa’. Segundo os pesquisadores, é justamente essa associação que ajuda a promover soluções criativas para os problemas e esse processo é facilitado pela mudança nos sistemas neurotransmissores durante o sono REM.


Sonhando e aprendendo

Outra pesquisa, realizada no ano passado, revelou o papel dos sonhos na consolidação da memória e do aprendizado. De acordo com os pesquisadores, os sonhos nada mais são do que a indicação de que o cérebro adormecido está em plena atividade, ocupadíssimo com o processamento de novas informações e agrupamento de memórias antigas. Isso não significa, no entanto, que os sonhos sejam os responsáveis pelo aprendizado. Quando temos uma nova experiência, ela aciona uma série de eventos paralelos para que o cérebro consolide e processe as memórias.

Mas, você deve estar se perguntando: se os sonhos são tão importantes para o processamento de nossa memória, por que dificilmente conseguimos nos recordar deles? Isso ocorre devido ao baixo nível de serotonina (responsável pelo controle da memória) durante os sonhos. Por isso, normalmente só lembramos o conteúdo do que sonhamos ao fim do sono, quando os níveis do neuromodulador voltam ao normal.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

10 Dicas de Criatividade

Antes de mais nada: não existe “receita mágica” para se ter idéias diferentes. Qualquer um que tente convencê-lo do contrário tem boas chances de, na melhor das hipóteses, estar iludido – ou não saber ao certo o que criatividade significa. Afinal de contas, a partir do instante em que haja uma fórmula para se pensar novas coisas, elas já não serão mais novas.

Não sou psicólogo nem “criativólogo”, tudo que conheço na área vem de prática e observação. Quando estou bloqueado, sempre penso em crianças e no que elas fariam. Observando-as, descobri algumas atitudes que podem ajudá-lo a buscar saídas originais para os mesmos velhos problemas. Seguem algumas delas:

1. Relaxe. Essa é a dica mais importante. Para se ter idéias é preciso estar em um estado de espírito tranqüilo, com o mínimo de estresse possível. Pense em outras atividades que sempre mudam: dançar, cozinhar, fazer piadas... sob pressão, buscamos atalhos para o raciocínio, e as velhas rotas são sempre mais rápidas e seguras.

2. Colecione tudo que puder. Rótulos, embalagens, folhas, revistas velhas... junte todas as tranqueiras que conseguir. Quando reciclada, essa velharia que inferniza o seu próximo pode ser de grande serventia.

3. Seja curioso. Aprenda outras coisas, não tenha medo de perguntar tudo, mesmo que não tenha nada a ver com a sua área. Os verdadeiros criativos não são esnobes nem auto-centrados. Quem age assim normalmente é só inseguro.

4. Mexa-se. Dê uma caminhada, tome um banho. Ative sua coordenação motora e oxigene o cérebro. Dormir também pode ser uma boa, contanto que você tenha um caderno de notas à mão.

5. Redecore sua mesa, desktop, espaço de trabalho. Mude a posição de mesas, cadeiras e livros, troque seu ponto de vista, coloque objetos interessantes ao alcance da mão, provoque seu subconsciente.

6. Tome notas. Picasso, Hemingway e muitos outros nunca saíam de casa sem seus caderninhos Moleskine. Boa parte das “sacadas” tende a desaparecer quando tentamos fixá-las na memória. Anote tudo sem compromisso com o layout ou mesmo com a gramática. O caderno não é um diário nem um blog. É seu e só seu.
7. Desapegue. Dê parte das suas coisas, empreste, troque. Faça o mesmo com suas idéias. Nunca tenha medo que alguém as “roube”. Tenha em mente que, ao contrário de mercadorias, quando se trocam idéias elas não deixam suas mãos. Pelo contrário, ficam mais fortes.

8. Pergunte “por que as coisas são do jeito que são?” pelo menos umas cinco vezes por dia. Faço isso há anos, o que já me levou a diversas situações constrangedoras.

9. Desmembre. Divida frases, situações, objetos em diversas partes, nem que seja para descobrir que o todo é muito maior que a soma delas. Ao dividi-las, os objetos e conceitos “grandes” e assustadores são transformados em objetos menores e muito mais maleáveis.

10. Observe o mundo à sua volta. Preste especial atenção a crianças, camelôs, uniformes, pessoas “diferentes”, artistas e suas obras, brechós, locais abandonados, plantas, mapas, diagramas técnicos, lojas especializadas... há uma enorme riqueza pictórica no mundo.
Se nada disso der certo para se ter uma boa idéia, pelo menos será garantia de diversão e relaxamento, o que sempre é lucro.


Criatividade - mais 10 dicas

Por mais que todas as teorias de educação preguem o contrário, o fato é que as escolas treinam as crianças para que busquem a solução CORRETA, não a criativa. A maioria das pessoas nasce relativamente livre para ser, com o tempo, continuamente reprimida até quase não sobrar idéias. Em outras palavras, a criatividade é inata; a “caretização”, aprendida.

Esse sistema predatório em busca de “resultados” torna a massa extremamente dócil, já que, em qualquer cultura, é preciso coragem para se ter idéias novas. E muito, muito mais coragem para expô-las. Quantos não pensaram que a Terra era redonda mas não eram machos o suficiente para dizê-lo? E que o homem e o macaco tinham um antepassado em comum? Mesmo hoje, quantos não reprimem idéias que poderiam levar a um mundo melhor apenas pelo medo do ridículo?

Pois é. Para se ter idéias novas é preciso motivação, encantamento, relaxamento e, acima de tudo, uma baita duma coragem. Com isso em mente, seguem mais 3 dicas:

1. Informe-se. A inspiração não surge do nada. Pessoas criativas normalmente conhecem a fundo os temas sobre quais opinam.

2. Desfoque. A pressão para pensar em um único tema é uma inibição latente. Por mais que falem maravilhas de se permanecer “concentrado”, é sempre bom ter em mente que esse processo restringe e limita idéias novas.

3. Busque experiências diferentes. Entre em contato com manifestações artísticas ou atividades físicas inéditas.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Falido há 16 anos, marca do Banco Nacional ainda tem força


Instituição foi pioneira em Marketing Esportivo no Brasil


O ano de 1995 ficará marcado para ex-correntistas e amantes do esporte e da ousadia pela quebra do Banco Nacional. A instituição destacou-se no mercado brasileiro por seu pioneirismo em Marketing Esportivo em uma época em que pouco se falava e se via estas iniciativas. A marca do banco ganhou força quando passou a patrocinar o piloto Ayrton Senna e o Jornal Nacional, da Rede Globo.

Fundado em 1944 pelos irmãos José e Waldomiro Magalhães Pinto, o Banco Nacional confirmou a estratégia de investir em esportes ao colocar sua marca no uniforme de Vasco e Fluminense nos jogos finais do Campeonato Brasileiro de futebol de 1984. Toda ousadia do banco fez com que a marca, até hoje associada ao maior ídolo do automobilismo nacional, ganhasse o respeito e o carinho dos brasileiros.

Apesar de falir em 1995, até hoje as pessoas guardam memórias positivas da instituição. "A imagem que temos de um banco é de algo ruim, que nos cobra no final de cada mês, mas o Nacional conquistou posição interessante principalmente quando originou o nome do Jornal Nacional", diz Marcelo Boschi, professor de Branding da ESPM-RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Pioneirismo

Após a falência, os ativos do Banco Nacional foram adquiridos pelo Unibanco (hoje Itaú) e os passivos ficaram para o Banco Central. Este processo, porém, não parece ter arranhado a marca, mesmo após ser eliminada pela do Unibanco. "Quando a empresa fecha as portas, sua marca se deteriora porque ela perde a referência principal. Isso não acontece com o Banco Nacional pois a marca ainda tem esta referência", acredita Boschi.

A principal diferença do Banco Nacional com relação às outras instituições financeiras da época foi investir em ações diferentes. "Era um banco muito agressivo ao fazer Marketing numa época em que no Brasil esta disciplina era embrionária. Lembro deste tipo de ação feita quando não havia uma estratégia ou ação de Marketing bem estruturada", afirma o professor de Branding da ESPM-RJ.

A trajetória do Banco Nacional na construção de um relacionamento com o consumidor foi baseada na emoção. Presente nos momentos de lazer das pessoas, a marca obteve algo que foi e ainda é o que qualquer empresa gostaria de ter: afeto. "Pode parecer estranho para os jovens, mas a marca do Banco Nacional era muito querida. Já a marca Unibanco não tem esse apelo", conta.

Marca querida

Ser uma marca querida pelas pessoas é o sonho de consumo das empresas. No mercado financeiro, este trabalho se torna ainda mais difícil. Buscar esse sentimento em marcas de bancos, que no final do mês cobra uma fatura, é muito mais complexo. "A marca é que deixa saudade e não o banco", explica Boschi.

Se comparado com o banco Panamericano, que recentemente quase foi à falência, a marca do Banco Nacional reafirma seu poder. "O Panamericano tem uma marca fraca que quase não existe. É apenas um nome. Se o banco morrer agora, não vai ninguém ao enterro dele e tão pouco deixará saudades", afirma.
De acordo com Boschi, a lacuna deixada pelo Banco Nacional não foi preenchida por nenhum outro banco.

Mas a marca que mais se aproxima em termos de investimento em esportes é a do Banco do Brasil. "A instituição faz um esforço enorme em patrocínio esportivo. O Santander tem esse viés, talvez até melhor estruturado, mas o Banco do Brasil se aproxima mais das pessoas", completa Marcelo Boschi.