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Paulo Augusto

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sonhar é preciso

Atividade estimula o processo criativo

A sequência de imagens e eventos com a qual a nossa imaginação é aturdida enquanto dormimos tem sido objeto de estudo em todo o mundo. Fruto da atividade cerebral durante o sono, o sonho é considerado uma atividade neural primária que nos ajuda a, por exemplo, consolidar memórias. Embora ninguém saiba ao certo como eles são compostos e o que simbolizam, os sonhos são capazes de estimular a criatividade e de auxiliar na solução de problemas.

Segundo o médico Shigueo Yonekura, especialista em distúrbios do sono pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, sonhamos de três a quatro vezes por noite. “O primeiro estágio do sono é superficial. Nos 30 ou 40 minutos seguintes ele atinge sua fase mais profunda.” Yonekura afirma que duas horas após o adormecimento, as pessoas entram na chamada fase REM (movimento rápido dos olhos), estágio do sono em que os sonhos ocorrem.

“Durante esta fase o cérebro está muito ativo, os olhos se movem debaixo das pálpebras e os grandes músculos do corpo estão relaxados. Se acordadas nesse período, mais de 90% das pessoas dirão que estavam sonhando”, afirma. Para se ter uma ideia da importância da fase REM, uma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, EUA, sugere que esse é o estágio do sono mais importante para o processo criativo, superando até mesmo o período em que estamos acordados.

Publicado em 2009 no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, o estudo defende que o sono REM permite que o cérebro estabeleça novas ligações entre ideias não relacionadas. Esse estímulo é chamado de ‘rede associativa’. Segundo os pesquisadores, é justamente essa associação que ajuda a promover soluções criativas para os problemas e esse processo é facilitado pela mudança nos sistemas neurotransmissores durante o sono REM.


Sonhando e aprendendo

Outra pesquisa, realizada no ano passado, revelou o papel dos sonhos na consolidação da memória e do aprendizado. De acordo com os pesquisadores, os sonhos nada mais são do que a indicação de que o cérebro adormecido está em plena atividade, ocupadíssimo com o processamento de novas informações e agrupamento de memórias antigas. Isso não significa, no entanto, que os sonhos sejam os responsáveis pelo aprendizado. Quando temos uma nova experiência, ela aciona uma série de eventos paralelos para que o cérebro consolide e processe as memórias.

Mas, você deve estar se perguntando: se os sonhos são tão importantes para o processamento de nossa memória, por que dificilmente conseguimos nos recordar deles? Isso ocorre devido ao baixo nível de serotonina (responsável pelo controle da memória) durante os sonhos. Por isso, normalmente só lembramos o conteúdo do que sonhamos ao fim do sono, quando os níveis do neuromodulador voltam ao normal.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

10 Dicas de Criatividade

Antes de mais nada: não existe “receita mágica” para se ter idéias diferentes. Qualquer um que tente convencê-lo do contrário tem boas chances de, na melhor das hipóteses, estar iludido – ou não saber ao certo o que criatividade significa. Afinal de contas, a partir do instante em que haja uma fórmula para se pensar novas coisas, elas já não serão mais novas.

Não sou psicólogo nem “criativólogo”, tudo que conheço na área vem de prática e observação. Quando estou bloqueado, sempre penso em crianças e no que elas fariam. Observando-as, descobri algumas atitudes que podem ajudá-lo a buscar saídas originais para os mesmos velhos problemas. Seguem algumas delas:

1. Relaxe. Essa é a dica mais importante. Para se ter idéias é preciso estar em um estado de espírito tranqüilo, com o mínimo de estresse possível. Pense em outras atividades que sempre mudam: dançar, cozinhar, fazer piadas... sob pressão, buscamos atalhos para o raciocínio, e as velhas rotas são sempre mais rápidas e seguras.

2. Colecione tudo que puder. Rótulos, embalagens, folhas, revistas velhas... junte todas as tranqueiras que conseguir. Quando reciclada, essa velharia que inferniza o seu próximo pode ser de grande serventia.

3. Seja curioso. Aprenda outras coisas, não tenha medo de perguntar tudo, mesmo que não tenha nada a ver com a sua área. Os verdadeiros criativos não são esnobes nem auto-centrados. Quem age assim normalmente é só inseguro.

4. Mexa-se. Dê uma caminhada, tome um banho. Ative sua coordenação motora e oxigene o cérebro. Dormir também pode ser uma boa, contanto que você tenha um caderno de notas à mão.

5. Redecore sua mesa, desktop, espaço de trabalho. Mude a posição de mesas, cadeiras e livros, troque seu ponto de vista, coloque objetos interessantes ao alcance da mão, provoque seu subconsciente.

6. Tome notas. Picasso, Hemingway e muitos outros nunca saíam de casa sem seus caderninhos Moleskine. Boa parte das “sacadas” tende a desaparecer quando tentamos fixá-las na memória. Anote tudo sem compromisso com o layout ou mesmo com a gramática. O caderno não é um diário nem um blog. É seu e só seu.
7. Desapegue. Dê parte das suas coisas, empreste, troque. Faça o mesmo com suas idéias. Nunca tenha medo que alguém as “roube”. Tenha em mente que, ao contrário de mercadorias, quando se trocam idéias elas não deixam suas mãos. Pelo contrário, ficam mais fortes.

8. Pergunte “por que as coisas são do jeito que são?” pelo menos umas cinco vezes por dia. Faço isso há anos, o que já me levou a diversas situações constrangedoras.

9. Desmembre. Divida frases, situações, objetos em diversas partes, nem que seja para descobrir que o todo é muito maior que a soma delas. Ao dividi-las, os objetos e conceitos “grandes” e assustadores são transformados em objetos menores e muito mais maleáveis.

10. Observe o mundo à sua volta. Preste especial atenção a crianças, camelôs, uniformes, pessoas “diferentes”, artistas e suas obras, brechós, locais abandonados, plantas, mapas, diagramas técnicos, lojas especializadas... há uma enorme riqueza pictórica no mundo.
Se nada disso der certo para se ter uma boa idéia, pelo menos será garantia de diversão e relaxamento, o que sempre é lucro.


Criatividade - mais 10 dicas

Por mais que todas as teorias de educação preguem o contrário, o fato é que as escolas treinam as crianças para que busquem a solução CORRETA, não a criativa. A maioria das pessoas nasce relativamente livre para ser, com o tempo, continuamente reprimida até quase não sobrar idéias. Em outras palavras, a criatividade é inata; a “caretização”, aprendida.

Esse sistema predatório em busca de “resultados” torna a massa extremamente dócil, já que, em qualquer cultura, é preciso coragem para se ter idéias novas. E muito, muito mais coragem para expô-las. Quantos não pensaram que a Terra era redonda mas não eram machos o suficiente para dizê-lo? E que o homem e o macaco tinham um antepassado em comum? Mesmo hoje, quantos não reprimem idéias que poderiam levar a um mundo melhor apenas pelo medo do ridículo?

Pois é. Para se ter idéias novas é preciso motivação, encantamento, relaxamento e, acima de tudo, uma baita duma coragem. Com isso em mente, seguem mais 3 dicas:

1. Informe-se. A inspiração não surge do nada. Pessoas criativas normalmente conhecem a fundo os temas sobre quais opinam.

2. Desfoque. A pressão para pensar em um único tema é uma inibição latente. Por mais que falem maravilhas de se permanecer “concentrado”, é sempre bom ter em mente que esse processo restringe e limita idéias novas.

3. Busque experiências diferentes. Entre em contato com manifestações artísticas ou atividades físicas inéditas.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Falido há 16 anos, marca do Banco Nacional ainda tem força


Instituição foi pioneira em Marketing Esportivo no Brasil


O ano de 1995 ficará marcado para ex-correntistas e amantes do esporte e da ousadia pela quebra do Banco Nacional. A instituição destacou-se no mercado brasileiro por seu pioneirismo em Marketing Esportivo em uma época em que pouco se falava e se via estas iniciativas. A marca do banco ganhou força quando passou a patrocinar o piloto Ayrton Senna e o Jornal Nacional, da Rede Globo.

Fundado em 1944 pelos irmãos José e Waldomiro Magalhães Pinto, o Banco Nacional confirmou a estratégia de investir em esportes ao colocar sua marca no uniforme de Vasco e Fluminense nos jogos finais do Campeonato Brasileiro de futebol de 1984. Toda ousadia do banco fez com que a marca, até hoje associada ao maior ídolo do automobilismo nacional, ganhasse o respeito e o carinho dos brasileiros.

Apesar de falir em 1995, até hoje as pessoas guardam memórias positivas da instituição. "A imagem que temos de um banco é de algo ruim, que nos cobra no final de cada mês, mas o Nacional conquistou posição interessante principalmente quando originou o nome do Jornal Nacional", diz Marcelo Boschi, professor de Branding da ESPM-RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Pioneirismo

Após a falência, os ativos do Banco Nacional foram adquiridos pelo Unibanco (hoje Itaú) e os passivos ficaram para o Banco Central. Este processo, porém, não parece ter arranhado a marca, mesmo após ser eliminada pela do Unibanco. "Quando a empresa fecha as portas, sua marca se deteriora porque ela perde a referência principal. Isso não acontece com o Banco Nacional pois a marca ainda tem esta referência", acredita Boschi.

A principal diferença do Banco Nacional com relação às outras instituições financeiras da época foi investir em ações diferentes. "Era um banco muito agressivo ao fazer Marketing numa época em que no Brasil esta disciplina era embrionária. Lembro deste tipo de ação feita quando não havia uma estratégia ou ação de Marketing bem estruturada", afirma o professor de Branding da ESPM-RJ.

A trajetória do Banco Nacional na construção de um relacionamento com o consumidor foi baseada na emoção. Presente nos momentos de lazer das pessoas, a marca obteve algo que foi e ainda é o que qualquer empresa gostaria de ter: afeto. "Pode parecer estranho para os jovens, mas a marca do Banco Nacional era muito querida. Já a marca Unibanco não tem esse apelo", conta.

Marca querida

Ser uma marca querida pelas pessoas é o sonho de consumo das empresas. No mercado financeiro, este trabalho se torna ainda mais difícil. Buscar esse sentimento em marcas de bancos, que no final do mês cobra uma fatura, é muito mais complexo. "A marca é que deixa saudade e não o banco", explica Boschi.

Se comparado com o banco Panamericano, que recentemente quase foi à falência, a marca do Banco Nacional reafirma seu poder. "O Panamericano tem uma marca fraca que quase não existe. É apenas um nome. Se o banco morrer agora, não vai ninguém ao enterro dele e tão pouco deixará saudades", afirma.
De acordo com Boschi, a lacuna deixada pelo Banco Nacional não foi preenchida por nenhum outro banco.

Mas a marca que mais se aproxima em termos de investimento em esportes é a do Banco do Brasil. "A instituição faz um esforço enorme em patrocínio esportivo. O Santander tem esse viés, talvez até melhor estruturado, mas o Banco do Brasil se aproxima mais das pessoas", completa Marcelo Boschi.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Qual a diferença entre Publicidade e Propaganda?

Certo dia, ouvi uma pessoa perguntando para o seu amigo o seguinte: “por que as faculdades sempre dizem que o curso é de publicidade e propaganda? Não é a mesma coisa”? Nesse momento, parei alguns segundos para refletir sobre a questão. Muita gente, até mesmo quem trabalha na área, não sabe a diferença entre uma e outra.

Puxei pela memória as aulas na faculdade. Na época, o professor tratou logo de identificar os supostos “irmãos gêmeos”. Propaganda é o ato de divulgar idéias, conceitos e valores sem fins lucrativos. Publicidade é fazer isso com objetivo de lucro por parte do anunciante.

Quando alguém pede um minuto da sua atenção para falar sobre a vinda de Jesus, ela está fazendo propaganda da sua religião, pois o único interesse dela é te convencer a fazer parte da Igreja da qual ela participa. Mas se no meio desse discurso aparecer a marca de uma loja de artigos religiosos, transforma-se em publicidade.

Outro bom exemplo é a campanha de combate à dengue. Quando o Governo Federal veicula peças mostrando as formas de prevenção ao mosquito, isso é propaganda. Se a Raid faz o mesmo, é publicidade.



No dia a dia, acredito que essa diferença é irrelevante, afinal os publicitários trabalham com as duas formas de comunicação e em alguns momentos, elas se misturam. O importante é que a mensagem seja passada de forma clara e objetiva.

Por outro lado, é bom ficar por dentro desse assunto, pois é terrível um publicitário não saber diferenciar o que é propaganda do que é publicidade. É o mesmo que trocar o nome de dois gêmeos e não se importar com isso.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

COMO SER UM CONQUISTADOR....ou como deixar de ser um fracassado!!!

Para ser um grande conquistador é preciso:

1. Ter visão CLARA (você realmente sabe o que você quer?);

2. Ter FOCO (NÃO permitir que NADA desvie a sua atenção do objetivo);

3. Não desistir (Tem gente que desiste dos seus sonhos por qualquer coisa!);

4. Estar disposto a pagar um preço (toda conquista tem seu preço).

**Um grande conquistador não desiste NUNCA!!!

**Tem gente que desiste dos seus sonhos por qualquer coisa!

Ouvi esses argumentos (que na minha opinião são totalmente convincentes e coerentes) e apesar de já saber de tudo isso (como você também sabe claro) me senti como naqueles dias em que temos a impressão que a gente acorda, desperta ou simplesmente consegue entender, absorver algo que sempre soubemos e até mesmo aconselhamos os outros a fazer, mas que na verdade não colocamos em prática! E na verdade essa é a diferença entre as pessoas que têm e as que não tem sucesso: COLOCAR O QUE JÁ SABE EM PRÁTICA!

E pensando nisso li um artigo muito interessante que inicia falando sobre como ter sucesso e sobre pessoas vencedoras que foram também grandes conquistadores, porém, ao longo do artigo fala sobre as características de um fracassado:
“- O fracassado sempre espera que alguém lhe mostre o caminho. Ele pergunta a todos ao seu redor o que deve fazer, qual o caminho certo a seguir e não toma a iniciativa de fazer um movimento sequer sem receber um conselho de alguém. Acha que existe uma fórmula certa, um caminho certeiro para o sucesso que algum dia descobrirá levando-o diretamente ao topo.- O fracassado espera sempre que haja alguém para pegá-lo pela mão e guiá-lo pela vida. Está sempre pedindo conselhos, não toma decisões sozinho e se preocupa demais com a opinião alheia.

- O fracassado tem pavor de errar, tornando-se muitas vezes perfeccionista. Fica se torturando pelos erros passados e a cada novo erro fica ainda mais temeroso de tentar novamente.- O fracassado vê obstáculos como fim do caminho e não como algo a ser superado, geralmente desistindo do fim almejado e partindo para outro objetivo, achando que aquele já não pode mais ser alcançado.

- O fracassado tem baixa auto-estima. Idolatra e valoriza as pessoas de sucesso como deuses e mesmo querendo chegar lá, no fundo não se considera digno ou capaz de conseguir.- O fracassado está sempre esperando a condição ideal para começar a agir, mas a hora nunca chega, ele está sempre se preparando.

- O fracassado é reativo, sempre arranja desculpas fora de si para justificar sua situação. Geralmente fala mal do governo, da situação social do país, de algum parente que impede seu crescimento, raramente admitindo que errou. “

O mais triste é que olhando ao redor o que mais vemos são pessoas com estas características. Ávidas consumidoras de livros de auto-ajuda, estão sempre em busca da pedra filosofal do sucesso, sem perceber que o que está errado não é que elas ainda não descobriram o segredo que tanto buscam, mas que seu comportamento as está conduzindo ao fracasso.
Provavelmente todos já ouviram falar ou leram que Thomas Edison era o rei dos erros. Para chegar à lâmpada ele errou milhares de vezes, chegando a irritar e despertar a descrença de seus colaboradores quanto à possibilidade de sucesso de seu novo invento. Ozires Silva, fundador da Embraer lutou contra a pobreza, a descrença e a quebra de expectativa de sua mãe, cujo sonho era de que o filho fosse atendente das Lojas Pernambucanas.

As histórias de sucesso são recheadas de êxito sobre obstáculos quase instransponíveis, força de vontade, ousadia e superação de dificuldades internas. Em nenhum caso de sucesso você descobrirá alguém que leu um livro ou fez um curso e descobriu o segredo e aí então, começou sua escalada ao sucesso. Livros e cursos podem ajudar sim, mas não operam milagres, por isso a enorme descrença quanto aos livros de auto-ajuda que recebem equivocadamente a missão de resolver os problemas de seus leitores. Não há solução em livros e cursos, desconfie dos que apresentam fórmulas e resultados imediatos.

O problema maior está sempre no comportamento da pessoa e nas crenças que ela tem sobre o sucesso. Uma pessoa que se enquadra na descrição de fracassado tem que começar a mudar, em primeiro lugar, a forma de agir e de encarar a busca do sucesso, buscando ser mais autêntico, corajoso, proativo e tentando andar com as próprias pernas através da tentativa e erro, e principalmente, parando de pedir conselhos aos outros ninguém é capaz de saber o que VOCÊ deve fazer com a SUA vida.”

JUST THINK ABOUT IT!!!

TENHA UMA SEMANA ABENÇOADA E CHEIA DE NOVAS CONQUISTAS!

Forte Abraço,
PAULO AUGUSTO

sábado, 25 de setembro de 2010

MARKETING PESSOAL

.....Marketing Pessoal hoje, é a ferramenta mais eficiente de fazer com que seus pensamentos e atitudes, sua apresentação e comunicação, trabalhem a ser favor no ambiente profissional. Além desses detalhes o cuidado com a ética e a capacidade de liderar, a habilidade de se auto-motivar e de motivar as pessoas a sua volta, também fazem parte do Marketing Pessoal.

.....As empresas de hoje analisam muito mais do que sua experiência profissional. A preocupação com o capital intelectual e a ética, são fundamentais na definição do perfil daqueles que serão parceiros/colaboradores.

.....Alguns detalhes merecem atenção especial:

Estar sempre pronto e capacitado para enfrentar mudanças;

Ter consciência da importância da atitude para a concretização de objetivos;

Saber focar os problemas e controlar a preocupação e os sentimentos de frustração e angústia;

Entender e acreditar a própria capacidade de realização e de superação de obstáculos;

Manter-se motivado;

Usar uma forma gentil e atenciosa de tratar as pessoas, de forma que ela trabalhe como seu diferencial;

Seja absolutamente pontual;

Preocupe-se com a objetividade e a honestidade para que você não seja traído com detalhes de menor importância;

Observe com cuidado a roupa que vai usar, adequando-a cuidadosamente à situação e ambiente; ela pode abrir ou fechar portas;

Preocupe-se com o seu linguajar, seu gestual e com o tom da sua voz. Evite gírias ou expressões chulas, controle suas mãos e braços, fale baixo e devagar;

Controle suas emoções mas não as anule, elas são muito importantes para mostrar o seu envolvimento ou comprometimento com o tema que está sendo tratado;

Cuidado com o uso do celular;

Não fale demais nem de menos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

As políticas públicas no Brasil face o wellfare state

A Constituição do Brasil de 1988, trouxe em seus artigos, os fundamentos da República, sendo eles os seguintes: a dignidade da pessoa humana, a soberania, a cidadania, os valores sociais e da livre iniciativa.
Todavia, depois de 20 anos de consagrada a Carta Magna da República, observamos que, nem se firmaram os fundamentos e nem se atingiram os objetivos, salvo no ponto referente ao pluralismo político. Ainda assim, podemos dizer que vivemos em um Estado Democrático de Direito, muito embora a democracia prescinda de igualdade entre as pessoas, o que ainda resta longe de acontecer.

Percebemos, notadamente, que a diretriz maior do povo brasileiro, qual seja a Constituição Federal, ainda carece de cumprimento de objetivos e firmamento de seus fundamentos. Assim, é preciso dizer que o legislador constituinte comprometeu-se em dar efetividade a umEstado Novo, onde a pessoa humana foi destaque.

A Nova República, entretanto, anda em passos lentos acerca das Políticas Públicas, visto que, após 20 anos de vigência, pouco da CF/88, avançou para garantir dignidade às pessoas humanas. O comprometimento dos Poderes Públicos nos parece, ainda não conseguiu ter a visão holística da pessoa como sujeito de direitos, mesmo esses direitos sendo os mais básicos, como saúde e educação.

Com efeito, vale destacar que no Brasil, a administração pública também ainda não conseguiu compilar suas políticas de forma eficiente a garantir essa tão falada dignidade da pessoa humana, pois tudo começa pela previsão das políticas e seus objetivos, mesmo sendo a longo prazo.

É importante como encaramos a administração aditiva no Brasil e em muitos países do mundo. Quando se fala em combate a extrema pobreza dá-se a impressão que existe mesmo, programas extremamente dirigidos a isso. Tudo que se faz neste sentido é sob pressão e com interesses escusos. Se não fossem esses dois fatores, com certeza o mundo seria outro.

Com relação aos dois problemas citados na Sinopse combate à extrema pobreza e a desigualdade de renda, mesmo considerando serem os dois da mesma natureza,o segundo a princípio não chama muito acimae nem pesa muito no sentimento das pessoas, apesar da sua importância quanto ao primeiro, resolver ou acabar com a extrema pobreza seria a coisa mais fácil, porém propositadamente e com interesses meramente politiqueiros ninguém procura resolver.

Com relação à queda da extrema pobreza no Brasil de acordo com os levantamentos provavelmente não foram os programas e sim um desenvolvimento do mundo globalizado, que possibilite o Brasil contrapor mais do mercado estrangeiro explorando em contra partida suas riquezas naturais, O futuro é que é preocupante o texto no item 1 introdução contínua nossas afirmações com relação aos 3 desafios, no terceiro: enquanto não se adotar uma clara opção pelos mais pobres. E é isso que nunca vimos nos políticos.

Realmente, a desigualdade no Brasil é o grande problema e que não vem segundo enfrentado porque a classe política, que ora são os agentes públicos, não vão ao problema-chave digne a sua origem e sim ao choro, onde se vê.

Distribuição e má focalização dos programas sociais são também observações dos estudiosos do problema. Observa-se com facilidade nos dados estatísticos separador por estados brasileiros. Lugares com índice de pobreza muito grande com distribuição de recursos pequenos e sem critérios que garantam o resultado desejado. Podemos observar também as discrepâncias dos programas do Brasil quando comparamos programa para crianças com programa para idosos.

Os resultados nos programas para idosos são mais satisfatórios do que nos programas para crianças. Um aspecto interessante no Brasil é que a população seja ela pobre, extremamente pobre ou até mesmo profissionais das áreas de programas sociais, uma grande parte, não conhecem todosos programas e nem os mecanismos de programas o que permite que uma grande parte dos necessitados fique fora. Isto ocorre porque há uma desorganização com relação à sintonia ou sincronismo dos programas, principalmente ao entrosamento das esferas, federal, estaduais e municipais.

O Brasil, por ser um país grande e de diferenças gritantes de região para região no que concerne as facilidades e dificuldades ao acesso as escolas tende a deixar muita gente de fora dos programas sociais.

Soluções para o problema global não adianta, a pobreza é uma só em qualquer lugar do mundo, mas o tratamento dela varia de acordo com a sua região. Por isso que as políticas têm que ser locais. No Brasil é como se fosse municipalizada e fiscalizada e duas instâncias, estadual e federal. Comparamos aqui também a extrema pobreza com a pobreza. O pobre não significa necessariamente o excluído, ou o necessitado. É um pobre como a grande maioria da população.

Por Welfare State, entende Sonia Miriam Draibe, que no Estado capitalista como uma particular forma de regulação social pelas relações Estado/Economia, Estado/Sociedade e a um dado momento Desenvolvimento Econômico.

O estudo de Sonia Miriam Draibe sobre as políticas sociais brasileiras - diagnósticos e perspectivas analisa a profundidade dos programas sociais. Critica a maioria dos trabalhos que tratam da política social e que não buscam identificar o perfil, o padrão ou o sistema de proteção social. Essa lacuna que falta trabalhar é o que se pretende neste trabalho, examinar as políticas sociais a partir daquelas considerações enfatizando a particularidade de Estado de Bem Estar Social no Brasil.

Na sua análise, divide Welfare State em três tipos, Welfare Residual, Welfare Meritocrático – Particularista e Welfare Institucional – Redistributivo. No Residual o Estado intervém quando necessário, no Meritocrático parte do princípio de que cada uma deve resolver seus próprios problemas e por último no Redistributivo o Estado está realmente a disposição da população para estabelecer formas de equidade e equilíbrio na distribuição de rendas.

Analisando o sistema brasileiro entre os anos 30 e a década de 70 consolidou-se no Brasil um determinado tipo de Welfare, ou um sistema específico de proteção social e foi no período de 1930 a 1943 a criação dos institutos de aposentadorias e pensões e a CLT em 1943. De 1945 a 1964 inovação nos campos de educação, saúde, assistência social e habitação popular. A partir de 1964 são identificados os fundos que apoiarão financeiramente os esquemas de políticas sociais. Já a partir de 1970 por dificuldades de manter os programas o sistema foi classificado como do tipo Mertocrático Parrticularista.

É claro que todos os programas são financiados pela população através dos impostos, porém, alguns além dos impostos têm também uma garantia arrecadadora, como por exemplo a Previdência Social, que muito se reclama sobre um possível déficit, mas que é discutível. No caso da habitação o PIS e o FGTS também se constituem numa grande arrecadação, cujos valores se discutem.

Na visão da autora e da nossa também, o Brasil gasta muito mal no combate a pobreza e a miséria. Os números indicam e os baixos resultados também. O padrão Welfare State que adotamos beneficiam quem menos dele precisam, os 19% mais pobres da população recebem 6% dos benefícios sociais e os 13% de crianças maispobres com idade até 5 anos recebem apenas 7% daquele gasto. Dados de 1986 mostram as famílias com rendimento per capita e um a dois SM e que se apropriavam de 79% da renda beneficiavam-se de 56% do gasto social, enquanto famílias com renda mensal per capita de um quarto do SM participavam em 2% da renda e recebiam tão somente 6% dos benefícios sociais. A maior desigualdade que se observa é nas aposentadorias.

Na Nova República, tão anunciada de 1985, 1986 nada temos a comemorar no que se refere a política social, os resultados foram bastante aquém das metas anunciadas. Só a partir da Constituição de 1988 estabeleceu-se maior objetividade dos programas sem criar ainda mecanismos fortes na distribuição de rendas. A Constituição veio com programas definidos para a proteção a família, a maternidade, a infância, a adolescência e a velhice e ainda a promoção da integração no mercado, a habilitação e reabilitação de pessoas portadoras de deficiências.

A economia capitalista, a bem da verdade, só garantiu emprego a todos em curta fase da sua já longa história e ainda, apenas no centro do sistema internacional por ela organizado. E a diminuição da jornada de trabalho seria a solução para o combate ao desemprego. Diz Gorz:- Para assegurar trabalho a todos ou a muitos não basta crescer a taxas compatíveis. Para que aquela garantia seja cumprida, requer-se em primeiro lugar reduzir a jornada de trabalho, segundo desenvolver possibilidades de trabalho fora do mercado em atividades sem fins econômicos. Essas atividades autônomas que não se confundem com a economia alternativa, submersa ou informal. .

Isto porque a problemática da baixa efetividade das políticas sociais para reduzir a desigualdade de distribuição de renda, seja pela má focalização dos projetos, seja pela falta de dados concretos e estatísticos para análise da eficiência destes projeto, aliado ainda à falta de planejamento global e atuação local, permanecem como empecilhos ao efetivo desenvolvimento do próprio país e de suas políticas sociais.

Dentre os inúmeros fatores de baixa efetividade das políticas sociais brasileiras o texto do IPEA cita: atendimento não integrado; igualdade de oportunidade; coordenação em todos os níveis da federação; interação; homogeneidade regional; participação comunitária e do setor privado. Destes temas destacamos a questão da falta de igualdade de oportunidades.

A questão da "terceirização" da aplicação das políticas públicas através de ONGs é um dos fatores que mais agrava a questão da falta de oportunidades de acesso aos programas. Isto porque as ONGs acabam seguimentando o atendimento aos grupos de determinadas associações, áreas específicas e não de forma plural e integral. Isto quando os recursos não são desviados.

De qualquer forma, as políticas públicas acabam não atingindo as populações em extrema pobreza, mas tão somente algumas camadas que apesar de estarem em situação de pobreza já não estão em situação de miséria.

Basta ver os exemplos municipais de atuação junto à favelas ou área ocupadas que bem ou mal tem alguma estrutura básica de vida, mas deixam a desejar em relação às populações que sequer tem onde viver, sendo estas absorvidas por entidades beneficientes ou igrejas etc.

Outro fator que desequilibra a igualdade de oportunidades é a falta de divulgação eficiente aliada a complexidade e a superposição de programas de âmbito federal, estadual e municipal, principalmente em pequenos e médios municípios, o que contribui muitas vezes que para determinados grupos tenham acesso a mais de um projeto e outros não tenham acesso a nenhum, ou a um programa não adequado às suas necessidades.

Por certo a questão das políticas públicas no Brasil não é simples nem fácil de resolver, mas é perceptível que os vários estudos e análises não estão sendo levados em conta uma vez que desde de Sonia Draibe, passando pelos vários textos do IPEA demonstram que não há por parte dos governos federais, estaduais e municipais uma vontade política de resolver a questão.

Uma das possíveis explicações para isso é que as políticas sociais são muitas vezes usadas como propaganda política de determinado governo e assim todos querem resolver todos os problemas para serem considerados os "pais da idéia", sem preocupar-se se há efetividade real na diminuição da desigualdade de distribuição de renda, ou mesmo se as camadas atendidas são as mais necessitadas.