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Paulo Augusto

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Faça as emoções trabalharem a seu favor.


Sim, podemos agir preventivamente em relação às nossas emoções.
Quando conseguimos nos manter estáveis, no controle das nossas atitudes, mesmo diante de situações desagradáveis e estressantes, não nos deixamos capturar pelas emoções. Ao contrário, nos tornamos capazes de identificá-las e de processar o que está acontecendo dentro de nós.

Esse estado de autoconsciência nos dá a competência para escolher nossa atitude em vez de nos deixarmos conduzir por sentimentos descontrolados.

Emoções perturbadoras levam a relacionamentos conturbados e a dificuldades nas interações com outras pessoas. Isso tem efeitos diretos na sua saúde do indivíduo, constituindo fator de risco para o adoecimento.

Ao perceber um pensamento que sinaliza perigo à vista, faça perguntas poderosas, que interrompam os pensamentos que deram origem aos sentimentos desordenados.



O poder das perguntas poderosas.

Uma vez consciente desses pensamentos, você pode interrompê-los, se colocando questões como, por exemplo: “De que me serve essa emoção”? "O que eu preciso pensar para me sentir melhor em relação a isso"? "Quais serão as consequências de me deixar levar por essa emoção"?

Assim, você coloca a razão a serviço de emoções positivas que mantém sua energia em alta.

A probabilidade de alguma coisa dar errado se você estiver fora do seu eixo, tomado por emoções desordenadas, é grande. Por isso, a capacidade de desenvolver a auto-consciência sobre o que se passa com suas emoções é fundamental.

Isso requer um trabalho silencioso, de autoconhecimento e determinação. É preciso olhar para dentro e perceber o que realmente acontece dentro de você.


Estabeleça fundações sólidas.

A fundação do terreno é o passo número um para construir qualquer edifício. Sem uma estrutura sólida, por melhor que seja a planta do arquiteto, a qualidade da matéria prima, a competência dos operários e engenheiros, o edifício não se sustenta e cai.

Da mesma forma, precisamos nos dedicar às nossas fundações. Se quisermos viver com plenitude e sucesso, devemos fortalecer nossa estrutura interna, aprendendo a compreender e administrar pensamentos e emoções.

Agir com inteligência emocional é usar o pensamento para interromper emoções que drenam sua energia e prejudicam seu desempenho.

Somente quando reconhecemos o que não está funcionando em nossas vidas, nos tornamos capazes de agir na direção que nos levará às conquistas que desejamos realizar.

vaidarcerto.com.br

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Por onde anda a Turma do Chaves?


Com um humor puro, totalmente inocente (diferente dos programas de humor de hoje em dia que apelam para o lado sexual com mulheres “gostosas”) A turma do Chaves (El Chavo del 8) e do Chapolin Colorado (Chapulín Colorado) nos trazem alegria, mesmo sendo repetido todos esses anos pelo SBT. É praticamente impossível não rir com as burrices do Kiko e as “caras e bocas” do Seu Madruga (Don Ramón).

Mas, por onde andam os atores que fizeram história nas nossas vidas?

Roberto Gómez Bolaños (Chaves/ Chavo)



Roberto Gómez Bolaños, também conhecido como Chespirito é um escritor, ator, comediante e compositor mexicano.
Gómez ficou conhecido mundialmente pelos seus personagens “El Chavo del Ocho” e “El Chapulin Colorado”. é sobrinho do ex-presidente mexicano Gustavo Díaz Ordaz Bolaños.
Chegou a se formar em engenharia, tentando também a carreira de jogador de futebol, mas acabou demonstrando talento para trabalhar escrevendo roteiros, primeiramente para rádio e depois para TV, onde também se tornou ator e diretor.
Depois de 27 anos convivendo juntos, Roberto Gómez Bolaños casou-se com Florinda Meza, a atriz que interpretava a Dona Florinda (Doña Florinda), no dia 19 de novembro de 2004, num restaurante da Cidade do México.
Em 2000, a rede de televisão mexicana Televisa homenageou todo o elenco dos seriados Chaves e Chapolin com o programa “No Contaban com mi astúcia”, ano em que o seriado completava 30 anos.

Florinda Meza Garcia (Dona Florinda/ Doña Florinda e Pópis)



Florinda Meza García Bolaños é uma atriz mexicana. Interpretou a Dona Florinda e a Pópis da série El Chavo del Ocho (ou Chaves). Atualmente é esposa de Roberto Gómez Bolaños (Chaves).
Sua mãe sofria de problemas neurológicos, e numa crise violenta atirou o ferro de passar em Florinda e quebrou o seu nariz quando ainda era criança. Na fase adulta teve muitos problemas respiratórios e precisou passar por várias intervenções cirúrgicas.

Carlos Villagrán (Kiko)



No vilarejo aonde vivia, a sua família era a mais pobre de todas, pra se ter idéia Carlos Villagrán na sua infância nunca havia dormido em um colchão.
Ele é conhecido como Pirolo, pois antes de atuar em Chaves, tinha um personagem com esse nome. Ainda antes de viver o Pirolo, Villagrán foi fotógrafo profissional de vários jornais conceituados do México. Seu sonho era ser comediante ou jogador de futebol. Felizmente, a convite de Rubén Aguirre (Professor Girafales/ Profesor Jirafales), Carlos Villagrán deixou a fotografia aos 23 anos e começou a viver Quico, personagem que já interpretava no teatro.
No ano de 1979, Carlos Villagrán deixou o elenco de Chaves e foi trabalhar na Venezuela. Lá fez o programa Federrico, que não fez muito sucesso. No México, fez Ah que Kiko e, no Chile, O circo de monsieur Cachetón e Kiko botones.
Diz Carlos Villagran que ele deixou o elenco de Chaves e Chapolin porque seu personagem Quico estava ganhando muita popularidade e ele estava sendo convidado para gravar discos e comerciais. Por isso quiseram diminuir a participação dele nos seriados e ele não aceitou. Mas isto é o que ele diz. Numa entrevista, Chespirito disse que Carlos Villagran o falou que queria tentar carreira solo e Bolaños disse que tudo bem, mas se ele quisesse voltar ao Chaves, todos o receberiam de braços abertos.
Carlos Villagrán já teve um caso com Florinda Meza antes de esta se casar com Chespirito. Ficou 20 anos sem se falar e nem sequer ver Roberto Bolaños, até que encontrou-se com este num especial da Televisa em homenagem ao comediante realizado no dia 1º de Abril de 2000. Fizeram as pazes? Aparentemente, sim.
Atualmente, Carlos vive na Argentina e estão em atividade com seu circo “El circo de Kiko”, que inclusive jáveio ao Brasil e fez uma entrevista com o Jô Soares quando o mesmo ainda trabalhava no SBT. Ele vive com sua esposa e com seus seis filhos.

Edgar Vivar (Seu Barriga/ Señor Barriga e Nhonho/ Ñoño)




Começou a carreira artística em 1964, mas somente em 1970, quando conheceu Roberto Gómez Bolaños (Chespirito) e foi convidado para fazer parte do elenco do Chaves, e Chespirito precisava de alguém com aquele porte fisico correspondente ao de Edgar Vivar, para interpretar um Dono de uma vila. Ficou estabelecido o nome de Senhor Barriga (nome “completo” Zenon Barriga y Pesado), cujos o bordões são: “Pague o aluguel.”, “Tinha que ser o Chaves mesmo.” e “Toda vez que eu chego na vila sou recebido com uma pancada.”
Em 2001, precisou ser levado às pressas ao hospital, devido a problemas cardíacos e mais o problema grandular que quase o levou à morte.
Em sua visita ao Brasil (já com saúde), o ator declarou que nunca foi amigo de Carlos Villagran (Kiko). Carlos assistia a entrevista pela TV e ficou muito chateado porque sempre se considerou um grande amigo de Edgar.

Rubén Aguirre (Professor Girafales/ Profesor Jirafales)



Rubén começou a trabalhar muito cedo. Com pouca idade já havia trabalhado de tudo um pouco: foi locutor de rádio e televisão, ventríloquo, ator, narrador de touradas, toureiro, diretor de televisão. Na faculdade, estudou engenharia agrônoma. Na cidade de Monterrey, Aguirre trabalhou no Canal 6, como chefe de locutores e braço direito do gerente do canal. Nessa época, o canal era recém inaugurado e pouco a pouco começava a competir com o Tele Sistema Mexicano (canal mexicano mais importante nessa época). Depois, os mesmos donos do Canal 6 abriram um outro canal, o Canal 8, onde ele se tornaria famoso nos programas de Chespirito, como Chaves e Chapolim.
Com o fim definitivo das gravações do Chaves, em 1993, Aguirre produziu no ano seguinte o programa “Ahi está la Chilindrina”, que estrelava a personagem Chiquinha (do seriado Chaves), interpretada por María Antonieta de Las Nieves. Desde de 1976, Rubén é proprietário de um circo, “El Circo del Profesor Jirafales”, aproveitando que os direitos autorais de seu personagem não pertencem a Chespirito fora do México. Alcançou bastante sucesso na Argentina, mas a imprensa mexicana divulgou rumores negativos sobre seu estado de saúde: Ele estaria bastante obeso (veja a foto) e deprimido.

Horacio Gómez Bolaños (Godinez)




Irmão do Roberto Gómez Bolaños (“Chaves”), sua principal profissão foi servir de supervisor de mercado da série Chaves, a princípios dos anos 70. à solicitaçao de seu irmão, participou em papéis secundários em algumas séries, incluídas Chaves (Godinez), Chespirito, e outras.
Depois de finalizar as gravações nos anos 80, dedicou-se a produzir séries de televisão e a trabalhar com roteirista, e desde 1994 a trabalhar com seu sobrinho Roberto Gómez Fernández para a produtora de seu irmão Chespirito.
Horácio faleceu de ataque cardíaco em 1999.

Angelines Fernandez Abad (Dona Clotilde/ Doña Clotilde, a Bruxa do 71/ Bruja del 71)




Angelines Fernández Abad foi uma atriz espanhola radicada no México. Logo no começo da Segunda Guerra Mundial, seguiu para o México e começou sua carreira de atriz no início dos anos 70, quando Chespirito a convidou para trabalhar no seriado Chaves, interpretando a Dona Clotilde, que era chamada pelas crianças de Bruxa do 71 cujos bordões eram: “Como disse?”, “Quem é bruxa?” e “é melhor não dizer nada.”, além de alguns pequenos papéis no Chapolin.
Interpretou também Dona Cotinha (em Chaveco).
Faleceu no dia de 25 de março de 1994, vítima de câncer de pulmão. Angelines foi a terceira do elenco do Chaves a morrer.
Poucos sabem, mas Angelines, quando jovem, era considerada uma das mulheres mais bonitas do México.

Raúl “Chato” Padilla (Jaiminho, o Carteiro)



“Chato” era o seu apelido. Raúl passou a integrar o grupo de atores dos seriados criados por Bolaños no final da década de 1970. Interpretou, no humorístico Chaves, o personagem Jaiminho. Atuou, também, no Chapolin.
Participou em quatro filmes criados por Chespirito: “El Chanfle, El Chanfle II – 1980″ “Charrito – 1985″ e “Don Raton y Don Ratero-1983″. Raúl Padilla foi casado com Magda Guzman e teve, com ela, um filho chamado Rafael Padilla, que é ator. Magda Guzman foi a Adelina de “A Usurpadora”.
Faleceu em 3 de fevereiro de 1994, devido a problema de saúde relacionados a diabete. Tem uma filmografia bastante extensa desde a década de 60. Na década de 80 participou do programa “Chespirito” (no Brasil, Chaves e Chapolim), onde estreou após a saída de Ramón Valdez (Seu Madruga/ Don Ramón).
Os bordõs do carteiro Jaiminho eram: “Eu sou de Tangamandápio.”, “Eu sou tangamandapiano.” e “Eu quero evitar a fadiga.”.

Maria Antonieta de Las Nieves (Chiquinha/ Chilindrina)



Seu primeiro trabalho foi realizado quando ela contava apenas oito anos de idade, na novela “La Leona”, na qual interpretava uma menina má. Dois anos depois, recebeu o prêmio de atriz dramática infantil. Dois anos depois, mais um prêmio: atriz dramática infantil.
Sendo uma das atrizes mais populares durante a década de 70, celebrizou-se ao interpretar a personagem “La Chilindrina” (Chiquinha), no seriado mexicano El Chavo del Ocho. Filha de Don Ramón (Seu Madruga), era caracterizada como uma menina feiosa e astuta, sempre envolvendo seus vizinhos Chaves e Quico em várias confusões. Fez papel também da dona Neves, que no seriado era a bisavó da Chiquinha. Sua personagem foi dublada por Cecília Lemes na versão brasileira.
Em 1974, recebe uma proposta da TV Azteca para apresentar um programa de variedades, mas pouco tempo depois voltou a gravar o seriado no ano seguinte até 1993, quando se encerraram as gravaçoes. Casou-se com o produtor de televisão Gabriel Fernandez em 1972.
Em 1994, Maria passou a fazer a série “Aquí está la Chilindrina”, com apenas 17 episódios que foram reprisados em 5 anos – o que lhe rendeu um processo promovido por Chespirito, uma vez que ele é o detentor dos direitos sobre a personagem. Maria acabou conquistando os direitos sobre a personagem. Sofreu um infarto em 2002, mas conseguiu se recuperar e atualmente goza de boa saúde. Até 2003 foi proprietária de um circo, e atualmente é atriz de telenovelas. Seu trabalho mais recente foi a novela infantil Sueños y Caramelos, interpretando a personagem Antonieta de Monraz.

Ramón Valdés (Seu Madruga/ Don Ramón)




O último e não menos importante. Ramón Goméz Valdés y Castillo casou-se três vezes (uma delas com a cantora Aracely Julión) e teve dez filhos (isso mesmo, 10 filhos). Faleceu de câncer de pulmão, ocasionado pelo fumo excessivo, que depois espalhou-se para o estômago. Ainda hoje o personagem “Seu Madruga” écultuado, havendo diversas páginas, blogs e comunidades no Orkut em sua homenagem.
Ramón Valdez tinha nove irmãos: Germán Valdés “Tin Tan”, Manuel “El Loco” Valdés, Rafael “El Chapo” Valdés, Pedro, Guadalupe, Angela, Cristóbal, Antonio e Armando.
Atuou em vários filmes no seu país desde a década de 1940, mas atingiu sua maior popularidade com a figura hilória do “Don Ramón”, “Seu Madruga” no Brasil, do seriado de televisão Chaves (El Chavo del Ocho). Roberto Gómez Bolaños (o Chespirito) sempre teve grande admiração por Ramón Valdez e dizia que era o único que o fazia “chorar de rir” durante as gravações dos programas que duraram aproximadamente uma década. Seu personagem na Vila do Chaves, apesar do humor simples, trazia a situação da América Latina de desemprego generalizado e dependência de sub-empregos. Ora como pedreiro,vendedor ambulante de objetos usados ora leiteiro, ele sobrevivia enquanto o senhorio da vila em que morava não o expulsava da casa por não pagar o aluguel. No início da carreira atuou em pequenos filmes junto com seus irmãos também atores e também com papéis nos filmes de Cantinflas, famoso comediante mexicano dos anos 60.
Sabe-se que Ramón Valdés tinha uma memória privilegiada.
Fora do estúdio vestia-se quase igual como no seriado, pois afirmava que com os Jeans podia sentar onde quisesse sem temer sujar a roupa.(segundo declarações de seu filho Rafael Valdés) Também tinha rituais curiosos, como fumar um cigarro antes de dormir. Apesar de na série Ramón fugir da Bruxa do 71, na vida real eram muito bons amigos, tanto que quando Ramón morreu, Angelines Fernández passou a noite ao lado do corpo chorando e dizendo “Mi Rorro”. Ramón Valdés nunca pode desassociar sua pessoa do papel de Seu Madruga, tanto as pessoas como os produtores não podiam vê-lo em outro papel. O mesmo confessou para a revista Actores&Actrices&Rumores que depois de deixar o programa do Chaves recebeu quatro ofertas para atuar e que as quatro se tratavam de súplicas de Chespirito para voltar a fazer o papel de Seu Madruga. De qualquer forma sua carreira não terminou com a sua saída da turma do Chaves: atuou em diversas peças de teatro, duas no colégio de sua filha mais velha e uma no colégio de sua filha mais nova. Em todas as peças fez o papel de Seu Madruga.

Texto e fotos retiradas do blog VTO - Sua Tv, na Internet.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Treinado por Deus


Davi foi dos maiores reis dos tempos bíblicos.
Era um homem experimentado nas batalhas de seu país.
Quando o jovem matou Golias num desafio fora do comum, conquistando grande vitória sobre os Filisteus.
Este rei Davi era harpista e escrevia canções contando as suas lutas, vitórias, derrotas, enfim contando história da sua vida.
No Salmo 144:1 Davi escreve algo sobre si mesmo, que nos ensina uma grande lição de vida.
Ele escreveu o seguinte: "Bendito seja o Senhor, minha rocha, que treina as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a guerra."
Nesta jornada da vida todos nós temos inimigos.

Não me refiro a pessoas, mas a doenças, problemas emocionais e psicológicos, medos, fraquezas, vícios, etc.
Conforme Davi, a solução para ser um vencedor é ser treinado por Deus.
Eu o desafio a ler as Escrituras Sagradas, e descobrir o mais alto conceito de arma espiritual que o fará um vencedor diante das batalhas da vida.
A grande verdade é que uma pessoa que conhece a Deus, seus propósitos e seu amor, será um vencedor.

Quem é treinado por Deus vence o jogo, ainda que seja necessário virar o placar.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sonhar é preciso

Atividade estimula o processo criativo

A sequência de imagens e eventos com a qual a nossa imaginação é aturdida enquanto dormimos tem sido objeto de estudo em todo o mundo. Fruto da atividade cerebral durante o sono, o sonho é considerado uma atividade neural primária que nos ajuda a, por exemplo, consolidar memórias. Embora ninguém saiba ao certo como eles são compostos e o que simbolizam, os sonhos são capazes de estimular a criatividade e de auxiliar na solução de problemas.

Segundo o médico Shigueo Yonekura, especialista em distúrbios do sono pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, sonhamos de três a quatro vezes por noite. “O primeiro estágio do sono é superficial. Nos 30 ou 40 minutos seguintes ele atinge sua fase mais profunda.” Yonekura afirma que duas horas após o adormecimento, as pessoas entram na chamada fase REM (movimento rápido dos olhos), estágio do sono em que os sonhos ocorrem.

“Durante esta fase o cérebro está muito ativo, os olhos se movem debaixo das pálpebras e os grandes músculos do corpo estão relaxados. Se acordadas nesse período, mais de 90% das pessoas dirão que estavam sonhando”, afirma. Para se ter uma ideia da importância da fase REM, uma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, EUA, sugere que esse é o estágio do sono mais importante para o processo criativo, superando até mesmo o período em que estamos acordados.

Publicado em 2009 no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, o estudo defende que o sono REM permite que o cérebro estabeleça novas ligações entre ideias não relacionadas. Esse estímulo é chamado de ‘rede associativa’. Segundo os pesquisadores, é justamente essa associação que ajuda a promover soluções criativas para os problemas e esse processo é facilitado pela mudança nos sistemas neurotransmissores durante o sono REM.


Sonhando e aprendendo

Outra pesquisa, realizada no ano passado, revelou o papel dos sonhos na consolidação da memória e do aprendizado. De acordo com os pesquisadores, os sonhos nada mais são do que a indicação de que o cérebro adormecido está em plena atividade, ocupadíssimo com o processamento de novas informações e agrupamento de memórias antigas. Isso não significa, no entanto, que os sonhos sejam os responsáveis pelo aprendizado. Quando temos uma nova experiência, ela aciona uma série de eventos paralelos para que o cérebro consolide e processe as memórias.

Mas, você deve estar se perguntando: se os sonhos são tão importantes para o processamento de nossa memória, por que dificilmente conseguimos nos recordar deles? Isso ocorre devido ao baixo nível de serotonina (responsável pelo controle da memória) durante os sonhos. Por isso, normalmente só lembramos o conteúdo do que sonhamos ao fim do sono, quando os níveis do neuromodulador voltam ao normal.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

10 Dicas de Criatividade

Antes de mais nada: não existe “receita mágica” para se ter idéias diferentes. Qualquer um que tente convencê-lo do contrário tem boas chances de, na melhor das hipóteses, estar iludido – ou não saber ao certo o que criatividade significa. Afinal de contas, a partir do instante em que haja uma fórmula para se pensar novas coisas, elas já não serão mais novas.

Não sou psicólogo nem “criativólogo”, tudo que conheço na área vem de prática e observação. Quando estou bloqueado, sempre penso em crianças e no que elas fariam. Observando-as, descobri algumas atitudes que podem ajudá-lo a buscar saídas originais para os mesmos velhos problemas. Seguem algumas delas:

1. Relaxe. Essa é a dica mais importante. Para se ter idéias é preciso estar em um estado de espírito tranqüilo, com o mínimo de estresse possível. Pense em outras atividades que sempre mudam: dançar, cozinhar, fazer piadas... sob pressão, buscamos atalhos para o raciocínio, e as velhas rotas são sempre mais rápidas e seguras.

2. Colecione tudo que puder. Rótulos, embalagens, folhas, revistas velhas... junte todas as tranqueiras que conseguir. Quando reciclada, essa velharia que inferniza o seu próximo pode ser de grande serventia.

3. Seja curioso. Aprenda outras coisas, não tenha medo de perguntar tudo, mesmo que não tenha nada a ver com a sua área. Os verdadeiros criativos não são esnobes nem auto-centrados. Quem age assim normalmente é só inseguro.

4. Mexa-se. Dê uma caminhada, tome um banho. Ative sua coordenação motora e oxigene o cérebro. Dormir também pode ser uma boa, contanto que você tenha um caderno de notas à mão.

5. Redecore sua mesa, desktop, espaço de trabalho. Mude a posição de mesas, cadeiras e livros, troque seu ponto de vista, coloque objetos interessantes ao alcance da mão, provoque seu subconsciente.

6. Tome notas. Picasso, Hemingway e muitos outros nunca saíam de casa sem seus caderninhos Moleskine. Boa parte das “sacadas” tende a desaparecer quando tentamos fixá-las na memória. Anote tudo sem compromisso com o layout ou mesmo com a gramática. O caderno não é um diário nem um blog. É seu e só seu.
7. Desapegue. Dê parte das suas coisas, empreste, troque. Faça o mesmo com suas idéias. Nunca tenha medo que alguém as “roube”. Tenha em mente que, ao contrário de mercadorias, quando se trocam idéias elas não deixam suas mãos. Pelo contrário, ficam mais fortes.

8. Pergunte “por que as coisas são do jeito que são?” pelo menos umas cinco vezes por dia. Faço isso há anos, o que já me levou a diversas situações constrangedoras.

9. Desmembre. Divida frases, situações, objetos em diversas partes, nem que seja para descobrir que o todo é muito maior que a soma delas. Ao dividi-las, os objetos e conceitos “grandes” e assustadores são transformados em objetos menores e muito mais maleáveis.

10. Observe o mundo à sua volta. Preste especial atenção a crianças, camelôs, uniformes, pessoas “diferentes”, artistas e suas obras, brechós, locais abandonados, plantas, mapas, diagramas técnicos, lojas especializadas... há uma enorme riqueza pictórica no mundo.
Se nada disso der certo para se ter uma boa idéia, pelo menos será garantia de diversão e relaxamento, o que sempre é lucro.


Criatividade - mais 10 dicas

Por mais que todas as teorias de educação preguem o contrário, o fato é que as escolas treinam as crianças para que busquem a solução CORRETA, não a criativa. A maioria das pessoas nasce relativamente livre para ser, com o tempo, continuamente reprimida até quase não sobrar idéias. Em outras palavras, a criatividade é inata; a “caretização”, aprendida.

Esse sistema predatório em busca de “resultados” torna a massa extremamente dócil, já que, em qualquer cultura, é preciso coragem para se ter idéias novas. E muito, muito mais coragem para expô-las. Quantos não pensaram que a Terra era redonda mas não eram machos o suficiente para dizê-lo? E que o homem e o macaco tinham um antepassado em comum? Mesmo hoje, quantos não reprimem idéias que poderiam levar a um mundo melhor apenas pelo medo do ridículo?

Pois é. Para se ter idéias novas é preciso motivação, encantamento, relaxamento e, acima de tudo, uma baita duma coragem. Com isso em mente, seguem mais 3 dicas:

1. Informe-se. A inspiração não surge do nada. Pessoas criativas normalmente conhecem a fundo os temas sobre quais opinam.

2. Desfoque. A pressão para pensar em um único tema é uma inibição latente. Por mais que falem maravilhas de se permanecer “concentrado”, é sempre bom ter em mente que esse processo restringe e limita idéias novas.

3. Busque experiências diferentes. Entre em contato com manifestações artísticas ou atividades físicas inéditas.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Falido há 16 anos, marca do Banco Nacional ainda tem força


Instituição foi pioneira em Marketing Esportivo no Brasil


O ano de 1995 ficará marcado para ex-correntistas e amantes do esporte e da ousadia pela quebra do Banco Nacional. A instituição destacou-se no mercado brasileiro por seu pioneirismo em Marketing Esportivo em uma época em que pouco se falava e se via estas iniciativas. A marca do banco ganhou força quando passou a patrocinar o piloto Ayrton Senna e o Jornal Nacional, da Rede Globo.

Fundado em 1944 pelos irmãos José e Waldomiro Magalhães Pinto, o Banco Nacional confirmou a estratégia de investir em esportes ao colocar sua marca no uniforme de Vasco e Fluminense nos jogos finais do Campeonato Brasileiro de futebol de 1984. Toda ousadia do banco fez com que a marca, até hoje associada ao maior ídolo do automobilismo nacional, ganhasse o respeito e o carinho dos brasileiros.

Apesar de falir em 1995, até hoje as pessoas guardam memórias positivas da instituição. "A imagem que temos de um banco é de algo ruim, que nos cobra no final de cada mês, mas o Nacional conquistou posição interessante principalmente quando originou o nome do Jornal Nacional", diz Marcelo Boschi, professor de Branding da ESPM-RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Pioneirismo

Após a falência, os ativos do Banco Nacional foram adquiridos pelo Unibanco (hoje Itaú) e os passivos ficaram para o Banco Central. Este processo, porém, não parece ter arranhado a marca, mesmo após ser eliminada pela do Unibanco. "Quando a empresa fecha as portas, sua marca se deteriora porque ela perde a referência principal. Isso não acontece com o Banco Nacional pois a marca ainda tem esta referência", acredita Boschi.

A principal diferença do Banco Nacional com relação às outras instituições financeiras da época foi investir em ações diferentes. "Era um banco muito agressivo ao fazer Marketing numa época em que no Brasil esta disciplina era embrionária. Lembro deste tipo de ação feita quando não havia uma estratégia ou ação de Marketing bem estruturada", afirma o professor de Branding da ESPM-RJ.

A trajetória do Banco Nacional na construção de um relacionamento com o consumidor foi baseada na emoção. Presente nos momentos de lazer das pessoas, a marca obteve algo que foi e ainda é o que qualquer empresa gostaria de ter: afeto. "Pode parecer estranho para os jovens, mas a marca do Banco Nacional era muito querida. Já a marca Unibanco não tem esse apelo", conta.

Marca querida

Ser uma marca querida pelas pessoas é o sonho de consumo das empresas. No mercado financeiro, este trabalho se torna ainda mais difícil. Buscar esse sentimento em marcas de bancos, que no final do mês cobra uma fatura, é muito mais complexo. "A marca é que deixa saudade e não o banco", explica Boschi.

Se comparado com o banco Panamericano, que recentemente quase foi à falência, a marca do Banco Nacional reafirma seu poder. "O Panamericano tem uma marca fraca que quase não existe. É apenas um nome. Se o banco morrer agora, não vai ninguém ao enterro dele e tão pouco deixará saudades", afirma.
De acordo com Boschi, a lacuna deixada pelo Banco Nacional não foi preenchida por nenhum outro banco.

Mas a marca que mais se aproxima em termos de investimento em esportes é a do Banco do Brasil. "A instituição faz um esforço enorme em patrocínio esportivo. O Santander tem esse viés, talvez até melhor estruturado, mas o Banco do Brasil se aproxima mais das pessoas", completa Marcelo Boschi.